Logo Jornal Interação

A greve dos bancários completou 30 dias na última quarta-feira (5). É a maior paralisação da categoria desde 2004, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Até agora  a greve nacional da categoria representa 55% do total de agências de todo o Brasil. O dia em que foi registrado o maior número de agências fechadas foi 27 de setembro, quando 13.449 fecharam as portas. Historicamente, a greve mais longa da categoria foi em 1951. Durou 69 dias e resultou na criação do dia dos bancários. Desta vez, a greve entra no seu segundo mês. Os bancos e os bancários não conseguem chegar a um acordo sobre o dissídio da categoria. Os bancários pedem a reposição da inflação do período mais 5% de aumento real (totalizando 14,78% de reajuste), valorização do piso salarial – no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho) e PLR de três salários mais R$ 8.317,90.  Antes do início da greve, no dia 29 de agosto, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) propôs reajuste de 6,5%. Duas novas propostas foram apresentadas depois do início da paralisação, nos dias 9 e 28 de setembro, de reajuste de 7%. Todas foram rejeitadas pelos bancários, que decidiram manter a greve por tempo indeterminado. Em Araxá a reportagem do  JORNAL INTERAÇÃO apurou que a categoria continua aguardando um acordo e um posicionamento do comando nacional de greve. Segundo informou o Presidente do Sindicato dos Bancários de Araxá, José Roberto Alves, “  a situação da categoria  em Araxá continua inalterada como em todo o resto do país. Hoje cerca de sessenta por cento dos funcionários dos bancos de nossa cidade estão com suas atividades paralisadas.  Araxá tem 174 colaboradores que atuam nos bancos da cidade e certamente 80 deles aderiram a greve e  enquanto não houver um acordo justo nós manteremos a paralisação.”

2157388

 

Por Editor1

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *