Logo Jornal Interação

Em janeiro, estive com minha prima Marcela em Dubai, Abu Dhabi, no deserto de Liwa e em Omã.

Dubai e Abu Dhabi fazem parte dos Emirados Árabes, que é uma monarquia constitucional parlamentarista, e o presidente é SheikhKhalifa bin Zayed Al Nahya. A sua religião é o Islã, e o idioma é o árabe, mas, no dia a dia, é o inglês que predomina por causa dos negócios. Mesmo assim, tive oportunidade de falar, além do inglês e do árabe, o francês e até mesmo chinês.

Além de lindas por suas belíssimas praias, desertos, edifícios, mesquitas e a beleza da cultura árabe e da religião, são cidades que esbanjam luxo, ouro, grifes, arquitetura, que atraem pessoas do mundo todo para turismo, negócios e para trabalharem lá mesmo. Podemos ver isso no aeroporto e nos shoppings, as ilhas “construídas” Palm Islands e a ilha em forma de mapa-múndi, nos edifícios como o Burj al Khalifa, um dos mais altos do mundo, nos hotéis como o Burj al Arab e o ZabeelSaray, onde minha cama era de ouro, além das pilastras, paredes de ouro e mármores deslumbrantes.  Os Souqs (que são mercados de ouro, roupas, tecidos, especiarias e produtos típicos) são fantásticos; cada coisa mais bonita do que a outra. Os árabes de Dubai e Abu Dhabi são muito elegantes, véus e burcas, todos os detalhes, são de uma extrema educação, muito receptivos, são pessoas maravilhosas entre outros milhões de qualidades.

Abu Dhabi vai além das expectativas. Apesar de ser turística também e ter estrangeiros morando, a cultura árabe é bem mais forte do que em Dubai, que já se internacionalizou muito. É uma cidade fascinante em todos os sentidos: as mesquitas de Abu Dhabi são de uma beleza infinita; outro lugar que me encantou foi o hotel em que eu estava, o Emirates Palace, de uma grandeza impressionante, com aquele luxo árabe todo, em frente a uma praia de cor azul turquesa e camelos passeando em volta. O SheikhZayed investe mesmo nos Emirados.

– O Sultanato de Omã, – me faltam palavras para descrever a exuberância e a maravilha desse lugar inesquecível e fascinante – que é a “porta” de entrada para o Golfo Pérsico, sendo Muscat a sua capital. O atual sultão é o Qaboos bin Said Al Said, que ocupa o posto máximo de poder do país, e é um dos quatro Sultanatos ainda existentes na modernidade (os outros são Brunei, a região de Yogyakarta, na Indonésia e sete dos nove governantes da Malásia). O sultão Qaboos é querido e muito respeitado pelos Omanis, e preza valores importantes, de deixar qualquer um admirado com sua postura.

O idioma é o árabe e a religião o Islã. A Muscat moderna que conhecemos hoje em dia é, na verdade, a união de três cidades: Muscat (ou a cidade antiga), Matrah (Matruh), que era uma vila comercial e onde fica o mercado (Souq) da cidade e a parte mais moderna Ruwi, onde é a “Muscat” de hoje em dia.

Diferente das outras cidades do Golfo, esta é aquela com cores, arquiteturas e formas típicas de Oriente Médio, com seus sete imponentes Castelos do Sultão, em que um deles tem uma parte que é hotel do Palácio Real, o Al Bustan Palace Ritz-Carlton, onde tive o privilégio de ficar por três dias e que é de uma elegância e beleza únicas, desde os seus lustres todos de Swarovski até a vista para o mar e as grandes montanhas. A Grande Mesquita de Omã é outro lugar para se encantar em todos os sentidos, os mármores claros de fora que reluzem o sol com o céu azul, os lustres também de Swarovski, o gigantesco tapete persa feito a mão, que detém o recorde de ser o segundo maior carpete (feito a mão) do mundo. Nosso motorista Omani me levou ao “Centro Cultural Islâmico” da Mesquita, onde conhecemos duas mulheres Omanis, com quem conversamos horas sobre religião e, por eu ser de família árabe, por já conhecer coisas sobre a cultura, a religião e falar um pouco de árabe, fui muito bem recebida em todos estes lugares, e com estas, então, foi “amizade à primeira vista”!

As Omanis são muito vaidosas, nota-se ao olhar para seus véus, abayas, vestidos, “rennas” nas mãos e há uma influência da Índia por ser próximo. Então fica aquele estilo árabe indiano omani único, preservando seus costumes e tradições.

Omã então é uma harmonia de riquezas que vai desde a arquitetura tradicional aos grandes Palácios, lugares exuberantes, a mescla do mar com os desertos e as montanhas,  os Souqs com seus labirintos e caminhos coloridos, ao som do chamado da oração para Allah, vindo das mesquitas e a cultura encantadora dos Omanis.

– Estive no Deserto de Liwa, que fica no meio nos Emirados Árabes, ao lado da Arábia Saudita, por dois dias, em um imenso palácio decorado de acordo com a tradição árabe, que se estende por quase dois quilômetros, o Anantara Resort &SpaQasr Al Sarab. O deserto é um lugar fascinante, seja pelas formas das dunas, da areia que muda de cor devido ao sol e ao vento, do céu azul sem nuvem alguma, o imenso calor e o frio quando o sol se põe, os beduínos e os camelos andando entre as dunas.

E o melhor de tudo foi descobrir o deserto, andando e subindo nas dunas, andando de camelo, que é excelente, apesar de eles serem muito altos, depois de tanto andar é como se estivéssemos passeando a cavalo, fazer “rally” no deserto com aquele Jeep gigantesco foi uma  ótima atração  e também nada mais interessante do que conversar, conhecer e saber sobre a cultura de um beduíno que sempre viveu no deserto.

Realmente o deserto é um lugar de extremos, que tem uma vista praticamente indescritível de tão bela, que deixa qualquer um surpreso e com os olhos brilhando.

Enfim, gostei muito desta viagem para os Emirados e para Omã.  Valeu muito a pena não só pela maravilha dos lugares, da riqueza das coisas e da natureza, mas também pelo fato de poder conhecer, bem de perto, e vivenciar a cultura de todas essas pessoas, que é o que eu mais valorizo nas minhas viagens!

 

Por admin

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *