Uma carreta está percorrendo algumas cidades do Estado de Minas para realizar gratuitamente exames de mamografias. Desde a última segunda-feira (21), até hoje, Araxá estará recebendo a unidade que se encontra no estacionamento do estádio Fausto Alvim.
A enfermeira Renata, da Secretaria de Saúde, ressaltou que “os exames são feitos em mulheres de 45 a 69 anos. A regulação da cidade de Araxá já foi pré-agendada, de acordo com a nossa demanda. As mulheres estão vindo fazer o exame e, logo após isso, elas recebem o resultado triado, para facilitar a busca de um tratamento, se necessário. Caso haja o diagnóstico positivo do câncer, nós encaminhamos a paciente para o Hospital do Câncer de Uberaba ou para Barretos. Isso tudo é feito por intermédio do TFD (Tratamento Fora de Domicílio), que se encarrega de todo o apoio em função de logística, transporte e agendamento.”
A unidade móvel de mamografias é um projeto do governo do Estado, com o qual Araxá foi contemplada, por ser uma sede de microrregião que acopla vários municípios vizinhos. O objetivo é realizar aqui 250 exames, sendo eles divididos entre Araxá e a população das cidades vizinhas.
O exame é uma radiografia das mamas, realizada por um equipamento chamado mamógrafo. Este equipamento efetua uma compressão das mamas, para visualizar pequenas alterações, o que permite descobrir o câncer de mama na fase inicial.
A vinda da carreta para Araxá coincidiu com o outubro rosa, e, por causa disso, o Conselho Municipal de Segurança Alimentar (COMSEA) e a Cooperativa de Bijuterias e Artesanatos de Araxá (COOPERVEST) fizeram parcerias com a Prefeitura e ofereceram, às mulheres, um suco refrescante e tratamentos de beleza gratuitos enquanto esperavam a realização do exame.
A secretária da vice-prefeita Edna Castro esteve presente no evento e disse: “A Edna, juntamente com a Prefeitura e a Secretaria de Saúde, está promovendo, em Araxá, mais uma vez, o Outubro Rosa, que é um movimento que realiza a prevenção do câncer de mama. Trouxemos, também algumas detentas do presídio para fazer esta prevenção, pois todas as mulheres têm o direito de fazer o exame e, às vezes, elas têm menos acesso que as demais mulheres.”
