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Assembleia contou com a presença de quase 600 servidores, cerca de 12% do quadro geral.

Os servidores públicos municipais deflagraram greve geral do funcionalismo público por tempo indeterminado na Assembleia Extraordinária desta terça-feira, 20. A mobilização, que aconteceu na sede do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Araxá e Região (Sinplalto), reuniu quase 600 servidores, cerca de 12% do quadro geral. Uma comissão de grave será formada para garantir 30% de atendimento dos serviços públicos essenciais, conforme orientação do Ministério Público Estadual e Lei Federal 7783/89.

De acordo com o presidente do Sinplalto, Hely Aires, objetivo é que movimento cresça gradativamente. “É um dia histórico para o município e para os servidores araxaenses. É o primeiro movimento de greve do funcionalismo público local. Estamos muito satisfeitos com a presença dos servidores na Assembleia. Nunca reunimos tantos servidores e todos com o espírito de luta que um movimento de greve precisa. A comemoração de todos quando foi deflagrada a greve demonstra a revolta da categoria com o governo Jeová. O objetivo é que o movimento cresça gradativamente, como ocorre em todos os movimentos. Estamos esperançosos com um acordo o mais rápido possível, mas preparados para quantos dias forem precisos de greve para que a administração municipal atenda nossas reivindicações”, ressalta o presidente do Sinplalto.

Segundo Hely, a adesão dos servidores araxaenses a greve deve aumentar nos próximos dias. “A situação do funcionalismo público é revoltante. Percorremos vários setores convocando o servidor para a Assembleia e tivemos apoio total da categoria. Muitos não puderam  comparecer, mas ligaram no sindicato e se posicionaram a favor do movimento. Pedimos a todos os servidores que compareçam aos seus locais de trabalho durante o movimento, assinem o ponto, e cruzem os braços, pois a categoria está em greve. Se forem impedidos de assinarem o ponto, compareçam ao sindicato para assinar a folha de presença. Vamos à Justiça cobrar o dia de trabalho, pois o movimento é legítimo e democrático. Alias, o próprio prefeito Jeová, seus assessores e vereadores da base do governo reconhecem a greve da categoria.”

Reivindicações

Hely afirma que a proposta do funcionalismo público é a retomada das negociações da Data-Base. “Queremos um reajuste de pelo menos 7,5% para toda a categoria, o cumprimento do piso nacional da educação que seja constitucional e não prejudique a maioria dos servidores do setor, o reajuste do Vale Alimentação, que a administração municipal cumpre o Termo de Ajuste de Conduta da Mediação Sanitária – PCCV – que deve ser cumprido até dia 30 de agosto próximo, dentre outros. Já cedemos muito em relação a nossa proposta inicial, chegou a hora da administração municipal ceder um pouco para chegarmos a um acordo.”

Por Editor1

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