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Delegada da Mulher de Araxá, Dra. Paula Lobo Rios Dib

Na última quarta-feira, dia 08 de março de 2017, foi comemorado o ‘Dia Internacional da Mulher’, e o  JORNAL INTERAÇÃO conversou com exclusividade com a Delegada da Mulher de Araxá,  Dra. Paula Lobo Rios Dib, que fez revelações importantes sobre a violência doméstica contra as mulheres no município de Araxá. Ela disse que, “ para nós o dia da mulher são todos os dias, mas ficou estabelecido que o dia 08 de março seria a data para se lembrar especificamente das mulheres. Se trata de um tema muito importante, pois mesmo com tanta discriminação e violência contra as mulheres no mundo inteiro, aqui no Brasil e na maioria dos países, as mulheres conseguiram conquistar muita coisa nos últimos tempos. Teve muita evolução e a mulher hoje ocupa a cada dia mais espaço no mercado de trabalho e em outros setores, e chegando a condição de igualdade com o homem. No entanto os casos e números de violência contra a mulher ainda persistem no mundo todo.” Particularmente sobre a situação de Araxá em termos de números e ocorrências de violência e de crimes contra a mulher, Dra Paula Dib informou que, “ hoje Araxá tem várias ocorrências de crimes contra a mulher também; no entanto são crimes menos graves como ameaça e agressão corporal leve. Eu já estou a frente da Delegacia da Mulher de Araxá a quatro anos e os casos graves de crimes praticados contra a mulher, como assassinato, lesão grave, são poucos.” A Delegada também fez uma revelação preocupante sobre números de registros de violência contra mulheres em Araxá. Segundo ela, “ hoje por dia a gente recebe em media cerca de cinco atendimentos de violência contra mulheres em nossa cidade por , aqui na Delegacia da Mulher. Sem contar aqueles casos que não são trazidos para apuração da autoridade policial. Infelizmente tem muita vítima de crime, violência e abuso que não procura a Delegacia para denunciar e pedir ajuda. Na verdade essa grande maioria que não procura a polícia para fazer valer seus direitos tem medo, sofre ameaças do agressor, fica com vergonha ou tenta manter a família unida mesmo sofrendo essa violência dentro de casa.,” Finalizando a Delegada da Mulher de Araxá  Dra Paula Lobo Rios Dib disse que, “ a gente orienta as mulheres nosentido de quando se sentiriem ameaçadas de qualquer forma mesmo que seja por um xingamento, um tapa ou assêdio, que ela procure seus direitos, denuncie e não deixe que essa ameça ou agressão simples e até corriqueira, venha se transformar futuramente em um situação muito mais grave.”

Por Editor1

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