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IMG_0955Em entrevista coletiva no final da tarde de ontem, 28, o prefeito de Araxá, Aracely de Paula, do PR,  comentou a ação de improbidade administrativa movida contra ele pelo Ministério Público de Araxá no esquema de corrupção de compra de apoio político na Câmara Municipal, na reeleição do ex-vereador Miguel Júnior para presidente do Legislativo.  Aracely  afirmou: “eu nunca conversei com o vereador José Domingos Vaz, do PDT, até então porque ele é parente do ex-prefeito Jeová. O único vereador com quem eu falei foi o Garrado, que é do meu partido, o PR, e mesmo assim ele se absteve na eleição para presidência da Câmara”. A respeito dos áudios divulgados em redes sociais onde há várias conversas telefônicas entre Aracely e Miguel, ele afirmou: “esses áudios do grampo telefônico foram usados de forma maldosa para denegrir a imagem do prefeito. Se trata apenas de uma conversa minha com o presidente da Câmara, onde ele pediu meu apoio. Já a frase ‘é pão ou é pau’ é um jargão político, uma brincadeira, onde eu quis dizer apenas que ele (Garrado) era meu amigo agora. Essas conversas institucionais entre prefeito e presidente da Câmara são naturais.” Sobre o promotor de Justiça Marcus Paulo Queiroz Macêdo, Aracely disse: “eu não tenho nada contra o promotor, mas  não é só com o prefeito de Araxá que ele faz isso. É um estilo dele de atuar, que eu respeito. Eu não faria isso, mas ele fez.” Sobre sua defesa na petição inicial de improbidade administrativa encaminhada pelo Ministério Público, Aracely afirma: “Eu vou me defender na verdade. Não estou negando os áudios divulgados. Eu não sei o que tem de criminoso numa conversa em que as ações não foram consumadas”.

Por Editor1

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