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Corajosas, mães, esposas, e competentes, cada vez mais as mulheres conquistam seu espaço.

Elas são bonitas, mães, corajosas, firmes e educadas. Por todos os cantos da cidade, as mulheres exercem profissões antes consideradas masculinas, e chamam a atenção da população pela competência profissional e serenidade, única das mulheres. Dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, uma data que, com certeza, tem muito a ser comemorado por essas mulheres ou, pelo menos, por uma parte delas. Apesar da luta incansável pelo seu espaço, todos sabemos que o preconceito é um marco presente na vida da humanidade, e a mulher não ficou de fora. Em razão dele, sofreu grandes perdas. Mas durante o governo do presidente Getúlio Vargas, as coisas no Brasil tomaram outro rumo. Com a reforma da constituição, acontecida em 1932, as mulheres brasileiras ganharam os mesmos direitos trabalhistas que os homens, conquistaram o direito ao voto, cargos políticos do Executivo e do Legislativo. O ano de 2011 foi marcado por muitas mudanças em cargos tradicionalmente ocupados pelos homens.  Dilma Rousseff foi a primeira mulher eleita para liderar os próximos quatro anos de governo. Seja na liderança de grandes empresas, instituições educacionais ou movimentos sociais, não é de hoje que as mulheres têm ganhado espaço no mercado de trabalho. Convidamos três mulheres em ocupações antes exercidas somente por homens para falar da figura feminina, de preconceito e da conquista diária pelo seu espaço no mercado de trabalho.

Para a Promotora de Defesa do Patrimônio Público, Mara Lúcia Silva Dourado, o preconceito ainda existe, mas pode ser contornado pela mulher que trabalha com seriedade, dedicação e competência.

“Nós sabemos que o preconceito com relação à mulher ainda existe. Eu particularmente não posso considerar que tenha sido vítima de preconceito. Eu acredito que quando a mulher ocupa um determinado trabalho com seriedade, se dedicando, mostrando sua competência, ela consegue derrubar qualquer preconceito ou obstáculo no exercício de sua carreira”.

“Pra mim, é um motivo de orgulho. Foi a carreira que eu escolhi e de que eu gosto muito. Hoje nós vemos por aí que existe um grande número de mulheres que ocupam a função de Promotores de Justiça e que têm um desempenho brilhante, assim como a figura masculina, que também fazem parte dessa carreira”, afirma Mara Lúcia.

Para a 3ª Sargenta do 37° Batalhão da Polícia Militar, Mariana Cristina Campos, a mulher hoje já conquistou seu espaço e é reconhecida por seu trabalho.

“Na profissão militar, não somos alvo de preconceitos. A sociedade e os policiais masculinos nos apoiam sempre em nossas atividades. É muito gratificante. Eu me sinto muito privilegiada e abençoada por Deus. A Polícia Militar é uma ótima instituição, que incentiva o crescimento profissional do militar e proporciona experiências incríveis ao longo de toda a carreira. Estar em contato com a população e poder proporcionar segurança a eles são extremamente gratificantes”, afirmou.

Já Camila Paiva, que trabalha como motorista, afirma ter sido vítima de preconceitos no início de sua carreira, mas nem mesmo isso a impediu de continuar, e hoje se sente realizada na sua ocupação.

“Por sermos mulheres, muitos homens acham que não sabemos dirigir. Muitos ainda têm preconceitos por ver a mulher dirigindo ônibus, caminhão e acham que não temos essa capacidade. Eu me sinto muito bem e realizada na profissão que escolhi. Hoje eu me sinto capaz”, explicou.

Mas uma curiosidade paira no ar: como, por quê e como surgiu esse interesse em trabalhar em suas ocupações?

“O meu pai sempre advogou. Então quando chegou a hora de escolher o curso superior, houve, sim uma influência por parte do meu pai, e eu acabei cursando Direito. E no fim do curso, optei por prestar concurso público para Magistratura e para o Ministério Público e tive a felicidade de ser aprovada no Ministério Público Mineiro”, explicou a promotora Mara Lúcia.

“O interesse de ser policial militar nasceu desde criança, quando via o policial fardado na rua e achava muito interessante e bonito. Assim que ingressei na corporação, esse interesse se confirmou e reconheci que a PM é uma das melhores instituições para ser trabalhar. Agradeço a sociedade pelo reconhecimento de nosso trabalho a cada dia“, concluiu a 3ª sargenta do 37° BPM, Mariana Cristina Campos.

“Eu gosto muito de dirigir. Sonhava que um dia eu iria ser motorista de ônibus e muita gente ria de mim, porque eu falava que iria ser motorista. Então eu batalhei, tirei a minha carteira e consegui meu emprego, graças a Deus. Hoje trabalho há seis meses e estou muito feliz. A mulher não precisa ter medo, não precisa ter insegurança,” concluiu a motorista Camila Paiva.

Considerada por muitos o alicerce da família, as mulheres assumiram, ao longo dos anos, um papel diferente na sociedade. O tempo em que elas eram donas de casa ficou para trás e, desde a década de 70, progressivamente, a maioria delas trocou o fogão pelo trabalho fora. Com essa mudança de vida, as mulheres – que são 51,5% da população brasileira, totalizando 100,5 milhões, segundo dados da Pnad (Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio) – têm ganhado cada vez mais espaço no mercado de trabalho formal. De acordo com a Rais (Relação Anual de Informações Sociais), do Ministério do Trabalho, no final de 2011, elas representavam 41,90% dos trabalhadores com carteira assinada no País.

Parabéns para todas as mulheres que fazem a diferença!!!

Muita paz, saúde e sucesso!!!

Por Editor1

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