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Esta semana a reportagem do Jornal Interação, conversou com o Coordenador do ‘Movimento SOS Represa e Afluentes’, Reginaldo  Costa e Silva, sobre a crise hídrica enfrentada pela Usina Hidrelétrica de Nova Ponte, que foi tema de audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), na última semana. De acordo com Reginaldo, “ hoje, o reservatório está com 11,87% do volume útil, segundo atualização feita pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), um cenário que preocupa muito o agronegócio, o turismo e outras atividades segundárias de nove municípios no entorno da represa de Nova Ponte ( Araxá, Perdizes, Pedrinópolis, Iraí de Minas, Sacramento,  Santa Juliana, Nova Ponte, Patrocínio e Serra do Salitre”.

Ainda segundo Reginaldo Costa Silva, “ a nossa luta é para que neste primeiro momento a Cemig,  possa estabilizar o lago, onde a água do reservatório não possa ser inferior a cota de 12 por cento do volume útil para  geração de energia na Usina de Nova Ponte. E  após a  realização da audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, nós já conseguimos junto ao IGAM – Instituto Mineiro de Gestão das Águas, a expedição de uma portaria, que define até dezembro deste ano, uma cota mínima de 10 por cento no lago de Nova Ponte”.

 

Com a crise hídrica, um dos setores mais afetados foi a piscicultura. De acordo com Reginaldo, “ com a manutenção da cota estável, os piscicultores poderão ampliar seu negócios em até 90 por cento da capacidade dentro da atividade.  Mas o nosso sonho é manter uma coita de volume de água no lago der no mínimo 20 por cento para atrair novos investimentos e fomentar o turismo. Outro objetivo nosso é conseguir  a aprovação do Projeto  Produtor de Águas, onde a pessoa que cuidasse e preservasse nascentes em sua propriedade, teria apoio técnico da Cemig e Emater e ainda teria direito ao ICMS das Águas para manter e incentivar a produção de novas nascentes.”

Finalizando o  Coordenador do ‘Movimento SOS Represa e Afluentes’, destacou o apoio e assessoria importante da Bióloga Cordélia Rios no processo de busca de apoios, parcerias e luta para reverter a crise hídrica que assola o grande lago de Nova Ponte. Inclusive na próxima terça-feira, dia 21 de setembro, nós estaremos em Brasília para uma reunião com o IGAM  e NOS, para garantir a vida da nossa represa.”

Por Editor1

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