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Este documentário mostra o majestoso cerrado mineiro com suas peculiaridades, cenário de importantes obras de Guimarães Rosa, autor de O Grande Sertão: veredas.  O sertão torna-se mito e a arte o engradece.  Imagens, ideias e emoções moldam essa região, uma das mais marcantes e característica de nossa brasilidade.

Com uma narração emocionante, o que vimos é a força da natureza, a força da arte feita por essa gente criativa que habita essa grandiosa região de Minas. O sertão ocupa em nosso imaginário um lugar especial e, no entanto, ainda não foi desencantado pela modernidade.

O roteiro, a produção e direção geral é de Glayer França Jordão. E contou com o apoio da FUNDAÇÃO CULTURAL CALMON BARRETO e do Conselho Municipal de Política Cultural de Araxá.

A coprodução é de Wagner Indaiá- Cinema Rural

E o patrocínio da Lei Aldir Blanc de emergência cultural- Minas Gerais.

 

NOME DO PROJETO:

MINAS- ARTE E NATUREZA 

Documentário em vídeo

Autor: Glayer França Jordão

Duração: 22 minutos (aproximadamente)

Público alvo: Estudantes da rede de ensino e o público em geral

 

 

Conteúdo

Minas Gerais é um variado mosaico, reunindo em seu território um pouco de todos os aspectos da natureza do Brasil. Em Minas há um pouco de tudo: florestas secas, boa parte ainda do que nos resta da mata atlântica, as veredas imortalizadas por Guimarães Rosa, maravilhosos campos rupestres, cheios de flores nativas e o majestoso Cerrado mineiro com suas peculiaridades, cenário do importante romance de Rosa, O Grande Sertão Veredas.

É nesse contexto que muitos artistas se inspiraram para criar trabalhos genuínos e poderem sobreviver de corpo e alma.

O cerrado mineiro guarda simbolismos. Guimarães Rosa foi um expert ao resgatar essa região e mostra-la ao mundo. Por isso, sua arte torna-se universal. E é a partir daí que o sertão passa realmente a existir, como num passe de mágica.

A música de Villa-Lobos e Tom Jobim, através do álbum Matita- Perê, pressupõem esse universo mítico dos sertões mineiros. É uma música de reflexão, pois quando fechamos os olhos vimos a grandiosidade dos campos gerais. Em Minas, em pleno cerrado nativo, como no norte ou na Serra da Canastra, nos maravilhamos ainda com esse mundo antigo. Cenário que leva a um asceticismo da vista. O afetivo, o inconsciente, que se opõe ao real.

Hoje em dia, o consumo voraz das imagens torna impossível fechar os olhos. Mas, é o silêncio que nos conduz a reflexão. Mesmo uma pintura verdadeira dessa paisagem, assim que acabamos de contempla-la e fechamos em seguida os olhos, é que realmente passamos a admira-la.

Nada se revela imediatamente, mas depois ao se lembrar.

Eis aí o mote do documentário: MINAS- ARTE E NATUREZA.  Um resgate da arte criada no sertão. Em Araxá e toda a região parte do circuito da Canastra, com seus artistas peculiares, trabalhando com o barro, com as cordas de seus violões, suas tintas e pinceis, com a madeira e o canivete com a escrita e suas máquinas de capturarem as imagens perdidas.

A força da natureza, a força da arte. O sertão torna-se mito, a arte o engradece. Quero mostrar com este documentário como as artes de um modo geral vem entrelaçando imagens, ideias e emoções e moldando essa região, uma das mais marcantes e característica de nossa brasilidade.

 

 

 

Por Editor1

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