Logo Jornal Interação

Especialistas do COT alertam sobre a doença e reforçam sobre a importância da prevenção.

O câncer é uma das doenças que mais causa morte no mundo. Mesmo com os muitos tratamentos bem sucedidos e com o avanço da medicina, ganhou uma dimensão maior nas últimas décadas, tornando-se um evidente problema de saúde pública mundial. Especialistas do Centro Oncológico do Triângulo (COT) fazem um alerta à população feminina, que mais sofre da doença, sobre a importância de se prevenir e fazer exames de rotina.

No Brasil, as estimativas para 2012 apontam a ocorrência de aproximadamente 518.510 casos novos de câncer, incluindo os casos de pele não melanoma. Desses são esperados um total de 257.870 casos novos para o sexo masculino e 260.640 para o sexo feminino, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca). “Entre as mulheres, o câncer mais comum, depois do de pele não melanoma, é o de mama, seguido do colo do útero, corpo do útero e mais raramente no ovário e vulva. Para evitar esse mal é preciso que desde a primeira menstruação, a mulher consulte seu ginecologista regularmente, pois com o acompanhamento médico é mais fácil identificar o câncer na fase inicial e não apenas em estágios avançados”, explicou a oncologista clínica, Valeria Ribeiro.

Em 2012, esperam-se, para o Brasil, 52.680 casos novos de câncer da mama, com um risco estimado de 52 casos a cada 100 mil mulheres. “A idade continua sendo o principal fator de risco para o câncer de mama. Por isso, é importante fazer o auto-exame, pelo menos uma vez ao mês e após os 35 anos fazer a mamografia anualmente. Entre os fatores de risco estão os relacionados à vida reprodutiva da mulher (menarca precoce, nuliparidade, idade da primeira gestação acima dos 30 anos, anticoncepcionais orais, menopausa tardia e terapia de reposição hormonal), história familiar de câncer da mama e alta densidade do tecido mamário”, afirmou.

Já com relação ao câncer de colo do útero para 2012 as estimativas do Inca é que mais 17.540 mulheres tenham a doença, com um risco estimado de 17 casos a cada 100 mil mulheres. “A incidência do câncer do colo do útero manifesta-se a partir da faixa etária de 20 a 29 anos, aumentando seu risco rapidamente até atingir o pico etário entre 50 e 60 anos. A infecção pelo papilomavírus humano (HPV) tem papel importante no desenvolvimento do câncer do colo de útero. Importante salientar que atualmente já existe vacina para este vírus. Os principais fatores de risco estão relacionados ao início precoce da atividade sexual e múltiplos parceiros. Deve-se evitar o tabagismo, pois está diretamente relacionado à quantidade de cigarros fumados”, contou a especialista.

 

Tratamentos

Após o diagnóstico do tipo de câncer, é feita a escolha do tratamento mais adequado para combater aquele tipo específico. “Os tratamentos podem incluir cirurgia, radioterapia, terapia hormonal e quimioterapia. A cirurgia pode ser a retirada apenas do nódulo, passando por outros tipos e conforme o caso, chegar à retirada total do órgão. O tipo de tratamento dependerá do estadiamento da doença, tamanho do tumor e fatores pessoais, como idade”, finalizou Valeria Ribeiro.

 

 

 

 

Por admin

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *