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O Brasil produziu 29,5% menos motos neste ano, até novembro, na comparação com o mesmo período de 2015, informou a associação das montadoras (Abraciclo) nesta terça-feira (20). As fabricantes projetam que, em 2017, haverá um crescimento de 2,2%, também na comparação anual. “A produção de motocicletas em 2016 voltou aos patamares de 2002, demandando ajustes na estrutura de toda a cadeia produtiva, fornecedores, fabricantes e concessionárias”, avalia Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo. De janeiro a novembro, foram produzidas 854.839 motos. “De qualquer forma, em 2017, o setor tem a expectativa de atingir resultados semelhantes ao deste ano. Além disso, teremos a realização do Salão Duas Rodas, o maior evento do setor, que deverá contribuir para o estímulo do mercado.” Ainda assim, a projeção para vendas é de queda de 1,1% nas lojas e 4,1% no atacado (venda para concessionárias). No ano, os emplacamentos somam 818.956 unidades, considerando  “cinquentinhas” usadas, que passaram a ter o licenciamentos fiscalizado nos estados. O volume, no entanto, é 26,7% menor que o de 2015, que teve 1.116.735 motos emplacadas entre janeiro e novembro. A expectativa mais positiva para 2017 é para exportações. É esperada alta de 66,1% sobre 2016, que tem um patamar bem baixo: de janeiro a novembro, as vendas de motos ao exterior caíram 16,7% na comparação com os primeiros 11 meses de 2015. Foram 52.620 unidades exportadas contra 63.179 no ano passado.

 

 

Por Editor1

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