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Coluna do Daniel de Freitas

14//04/2022- 11:25

PorEditor1

abr 14, 2022

China e Rússia

 

A meu ver a Rússia de Putin cometeu um grande equívoco ao iniciar essa guerra contra a Ucrânia.  Equivoco que vai lhe custar caro. Nos dias atuais é inconcebível um genocídio como esse. A Rússia foi de uma burrice inigualável. A Ucrânia está recebendo apoio do bloco ocidental e resistindo bravamente, para surpresa dos agressores. E isso vai destruindo a economia russa, situação que, digamos, pode ser de interesse dos Estados Unidos, que sofre muito pouco com essa guerra.  Sofrem muito com a guerra os ucranianos, depois a economia russa, os países europeus que dependem das comodities da Rússia.

Dizem que a Rússia tem o apoio velado da China. Pelo que conheço da posição chinesa não haverá apoio explícito, o que sujeitaria a China a sanções internacionais. Não dá para acreditar que a China se envolva muito nesse conflito. Essa não é sua forma de agir.

A China, até pela quantidade de cidadãos que tem para alimentar, tem intenções expansionistas sim. Mas o meio que tem procurado usar não é o da violência. Não busca anexar outros países pela força. A China tem sacrificado seu povo, para fazer grande superavit financeiro e ir comprando partes de outros territórios no mundo. Isso, claro,  só é possível no âmbito de um poder autoritário. Obviamente que nos espaços que ocupar em outros países tentará implantar um regime também autoritário, tendo como modelo o regime vigente naquele país.

Estive em alguns países da África subsaariana e voltei com a nítida impressão que a China já domina alguns bons pedaços de terras naquele  continente. Ela investe e compra  ativos e assim vai ocupando outros países.

O Brasil é um dos sonhos de consumo da China. Temos muito do que a China precisa: amplo território com baixa densidade populacional, produção de alimentos, minerais, água em abundância.  E o pior, temos um grande contingente de homens públicos egoístas, antipatriotas e imediatistas que por um bom preço vendem até suas próprias mães. Tem alguns partidos politicos brasileiros que já têm acordos de cooperação econômica com o partido comunista chinês. A China tem muito dinheiro e muita sutileza. Está invadindo o Brasil e outros países em doses homeopáticas.  Já é proprietária de grandes cooperativas agrícolas e de portos no Brasil. Conta com o apoio de boa parte da burguesia brasileira, que por sua vez tem procurado saciar suas ambições financeiras imediatistas com o dinheiro que a China faz chegar até ela.

Dentre os principais politicos parceiros da China está o atual governador de São Paulo, que já declarou que aquele estado tem inúmeros ativos a serem negociados com a China. Temos que eliminar da vida pública indivíduos com essa mentalidade.

Óbvio que a esquerda, se conseguir um dia voltar ao poder, abrirá todas as portas à entrada do capital chinês e irá negociar o maior quinhão possível para seus interesses partidários e individuais.

Óbvio também que não faltará apoio integral, principalmente financeiro, dos chineses para eleger os candidatos da esquerda brasileira. Depois, se  conseguirem seu intento, virá a política autoritária, a supressão das liberdades individuais,  etc, etc.

A nossa única opção é reelegermos o atual Presidente, que tem o espírito público e princípios que não se coadunam com os interesses da China e com outros interesses similares como os que defende a esquerda brasileira e o foro de São Paulo.

O ponto de inflexão,  a encruzilhada que se nos apresenta, o caminho que escolhermos no final desse ano são pontos determinantes para o futuro do nosso país.

 

Por Editor1

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