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A Ultramaratonista Catarina Almeida Porfírio superou a marca de 50 km nadando em mar aberto tornando, se primeira pioneira do mais novo percurso de 50 km da LPSA (Leme Pontal Swimming Association) realizando uma travessia da Praia Vermelha até a Barra de Guaratiba no Rio de Janeiro

Aproximadamente setenta e seis mil braçadas, setenta e seis mil pernadas, vinte uma horas, seis minutos em movimento ininterrupto e 53 km  percorridos. Este foi o resultado do desafio que a Ultramaratonista Catarina conseguiu nos dias 17 e 18 deste mês de Janeiro na cidade do Rio de Janeiro . Foram mais de um ano de treinamentos intensivo direcionados para esta prova. Por mais condicionado que se esteja, o corpo vai cansando, a mente se desgastando, o organismo começa a se debater, acreditando que a pessoa possa estar passando por sofrimento,  vendo suas reservas de energias sendo gastas desnecessariamente, algo extremo, diferentemente do que o corpo acredita ser normal,  para o organismo, isto pode parecer algo desnecessário é ai que começa o desafio, o conflito interior entre sua vontade de querer continuar e de seu corpo querendo que você pare para te proteger, enquanto isto, seu subconsciente sabe que você esta chegando próximo do limite de forças física e mental, neste momento um batalhão de adjetivos são reivindicados  para trazer motivação e força; garra, coragem, força, determinação, algo que uma pessoa precisa muito, para sequer pensar em realizar desafios extremos desta natureza.

A  largada aconteceu as 15:28 do dia 17, foi da Praia Vermelha atravessando toda noite  e passou pelas mais belas do Rio de Janeiro como Praia Vermelha,  Leme,   Copacabana, Praia do Diabo, Arpoador, Ipanema, Leblon, Vidigal, São Conrado, Joatinga, Barra da Tijuca, Praia da reserva , Recreio dos Bandeirantes, Pontal, Praia da Macumba, Secreto, Prainha, Grumari , Praia do Perigoso, Barra de Guaratiba ,  chegando no inicio da tarde do dia 18 em Guaratiba. Catarina que já era reconhecida como Rainha do Leme ao Pontal coroada desde 2019 como a atleta com o maior numero de marcas na  LPSA , construiu uma historia que dificilmente será batida.

Catarina optou por uma categoria que não permitem a utilização de qualquer traje que auxilie a flutuabilidade e a proteção térmica do atleta, aumentando ainda mais as dificuldades.

Catarina divide em três momentos difíceis na prova, as primeiras 1:30 onde a adaptação, e o psicológico ainda estão em conflito e a parte final noturna, onde apesar de gostar de nadar a noite foram 11 horas de escuridão e na transição de sair da escuridão total e a adaptação para a claridade intensa incomodou muito somados a 15 horas de prova. E por último, além dos desafios naturais, distância elevada, duração da prova, já  nos 5 km finais, a atleta teve que superar uma forte corrente marítima contra que obrigou ela a nadar perto das rochas exigindo muita força em um momento que o desgaste físico e mental eram naturalmente grandes .

A ultramaratonista começou a treinar  especificamente  para esta prova em janeiro de 2021, com o objetivo de bater seu recorde de distância em uma prova de ultramaratona. A data inicial do desafio escolhido era outubro, mas as condições climáticas não  permitiram e a prova foi transferida para novembro. Em novembro a atleta chegou a ficar uma semana no Rio de Janeiro e também não foi liberada para a ultra-maratona. As marcações e cancelamentos se repetiram em dezembro. No inicio de janeiro o monitoramento para um bom tempo foi intensivo e a atleta ficou de sobre aviso que foi liberado para esta segunda feira dia 17

Uma grande estrutura foi montada pelos organizadores e sua equipe de profissionais estudando  muito essa prova, o percurso, ventos, correntes onde foram traçado  todos os planos

A importância deste feito vai muito além dos recordes conseguidos, a marca lhe dá o direito a requerer um reconhecimento para figurar no livro dos recordes Gunnnes Book.

Adherbal de Oliveira , presidente do Leme à Associação de Natação do Pontal , relatou

Fizeram parte da equipe de apoio que acompanhou a araxaense o observadores da LPSA José Eduardo do Amaral Ferreira, o presidente da LPSa Adherbal de Oliveira, os pilotos do barco de escolta Ladeia V, Manoel Fernandez e Max Pain Viglio, psicólogo Paulo Penha e  José Ferreira.

 

 

 

Por Editor1

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