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Transporte de cavaco na Ferrovia Norte Sul. Viagem de Palmas-TO a Anápolis-GO. Dezembro 2016
Foto: Tina Coêlho/Terra Imagem

O governador Romeu Zema participou, na terça-feira (8/6), na Cidade Administrativa, da assinatura do decreto que regulamenta a Lei 23.748/2020 para a exploração da infraestrutura e de serviços das linhas ferroviárias de menor extensão, conectadas às vias férreas de maior alcance, também conhecidas como shortlines. O objetivo é que a iniciativa privada atue nessas linhas, por meio de outorga (direito de uso) emitida pelo Estado. Isso será possível após legislação estadual ampliar a competência do Estado com relação ao modal ferroviário. Os contratos assinados entre empresas e governo para o transporte de cargas ou passageiros podem ter validade de 25 a 99 anos. A decisão do Governo do Estado de regulamentar as shortlines foi tomada após estudos para a elaboração do Plano Estratégico Ferroviário de Minas Gerais (PEF-MG), que será lançado nas próximas semanas, identificarem que 1.500 quilômetros de malha ferroviária no Estado estão abandonados ou desativados. Para Zema, a regulamentação é um avanço que dará sustentabilidade para o desenvolvimento econômico de Minas Gerais. “O modal ferroviário é fundamental para que uma infraestrutura adequada atenda ao setor produtivo. Espero que o decreto resulte numa série de inaugurações de shortlines, um modelo de negócio que já se provou em outros países que é viável. Aqui não será diferente”, disse.   Os investimentos em Minas podem totalizar R$ 26,7 bilhões em obras de construção de ferrovias, material rodante e instalações fixas nos 19 projetos pré-definidos, divididos em transporte de cargas e de passageiros. A estimativa é de geração de 373 mil empregos, divididos em 106 mil vagas diretamente relacionadas às obras de construção e às máquinas e 267 mil empregos que devem ser criados em outros setores da economia para atender a nova demanda promovida pela expansão das ferrovias. Também são previstos R$ 2,8 bilhões em arrecadação de impostos indiretos e o crescimento de 3,05% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado.

O governo mapeou 19 trechos com potencial para receber investimento. São eles:

Turismo:

Caparaó – Espera Feliz

Cataguases – Além Paraíba

Jacutinga

São Sebastião do Rio Verde – Passa Quatro

Viçosa – Cajuri

Lavras – Três Corações – Varginha

Ramal de Águas Claras (Vila da Serra – Belvedere – Olhos D’Água)

 

Regional:

BH – Sabará – Raposos – Nova Lima – Rio Acima – Itabirito – Ouro Preto

Mariana – Além Paraíba

 

Cargas:

Unaí – Pirapora

Conceição do Mato Dentro – Ipatinga

Porteirinha – Salinas – Itaobim – Jequitinhonha

Uberlândia – Ituiutaba – Chaveslândia (Santa Vitória)

Itaobim – Teófilo Otoni – Governador Valadares

Janaúba – Porteirinha – Grão Mogol

Extensão Ferrovia do Aço (Rio Acima – Belo Horizonte)

Araçuaí – Teóofilo Otoni – Nanuque

Miguel Burnier – Ponte Nova – Ubá – Muriaé

Varginha – Três Corações – Passa Quatro

 

Por Editor1

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