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Começa na próxima semana a edição 2020 do Fliaraxá – Festival Literário de Araxá – que vai acontecer entre os dias 28 de outubro e 1º de novembro de 2020, de quarta a domingo, nas telas do Youtube, no Facebook e no site do festival. Teremos uma edição contínua, 24 horas por dia e, para isso, além das mesas e debates inéditos, selecionamos os momentos mais marcantes dessa história de nove anos do evento.

O tema/conceito dessa edição é a frase de José Saramago “Não há uma língua portuguesa, há línguas em português”. Consolidado no cenário cultural de Minas Gerais e do País, o Fliaraxá é um festival que conecta países e, nesta edição, colocará na tela cerca de 100 autores de Portugal, Brasil, Cabo Verde, Timor Leste, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Angola e Moçambique, países que falam a língua portuguesa. Os homenageados são Conceição Evaristo e José Eduardo Agualusa, e os patronos são João Cabral de Melo Neto, Clarice Lispector e Calmon Barreto.

Sem perder o sentido de geolocalização, a transmissão será de forma virtual, direto do Grande Hotel de Araxá, mas sem público presente e com equipe reduzida. Inovando e seguindo as recomendações da OMS (Organização Musical de Saúde), tudo acontece sob a âncora e a batuta do criador e curador do Festival, o jornalista Afonso Borges. A curadoria inclui também o cientista político e escritor Sérgio Abranches, a historiadora, escritora e professora Heloísa Starling e o escritor Tom Farias. Para desenhar esta edição, o idealizador e diretor do Fliaraxá, Afonso Borges, construiu uma parceria com a The Book Company, de Portugal, empresa responsável pelos principais festivais literários em Portugal e na África.

A lista de autores inclui, de Angola, Ondjaki e José Eduardo Agualusa; de Cabo Verde, Germano Almeida; de Moçambique, Ungulani Ba Ka Khosa e Mia Couto; de Portugal, Valter Hugo Mãe, Bruno Vieira Amaral, Gonçalo M. Tavares, António Araújo, João Luís Barreto Guimarães, José Luís Peixoto, Tânia Ganho, Teolinda Gersão, Onésimo Teotónio de Almeida, Afonso Cruz e Yara Monteiro; de São Tomé e Príncipe, Olinda Beja e Conceição Lima; do Timor Leste, Luís Cardoso; da Guiné-Bissau, Abdulai Silá; do Brasil, Victor Lopes, Pasquale Cipro Neto, Monja Coen, Antônio Fagundes, Paulo Scott, Luiz Ruffato, Lira Neto, Alberto Mussa, Ronaldo Correia de Brito, Sérgio Rodrigues, Elisa Lucinda, Heloisa Starling, Lilia Schwarcz, Tom Farias, Milton Hatoum, Joca Terron, Noemi Jaffe, Sérgio Abranches, Jeferson Tenório, Nélida Piñon, Marina Colasanti, Simone Paulino, Antonio Carlos Secchin, Schneider Carpeggiani, Conceição Evaristo, Itamar Vieira Júnior, Santiago Nazarian, Raphael Montes, Eliana Alves Cruz, Ignácio de Loyola Brandão, Ailton Krenak e as brasileiras que vivem nos Estados Unidos, Lucrécia Zappi e Adriana Lisboa.

As crianças continuam ganhando atenção especial no Fliaraxá. Sob curadoria de Leo Cunha, diversas atividades virtuais estão programadas para acontecer em tempo real, com escritores como Rosana Rios, Paula Pimenta, Tino Freitas, Daniel Munduruku, José Santos, Rosana Montalverne e Otávio César Jr.

Valorizar a produção literária da região onde o festival é realizado sempre esteve no escopo da programação do festival. Nesta nona edição, sob a curadoria dos escritores Luiz Humberto França, Rafael Nolli e Rodrigo Feres, 20 autores locais lançarão seus livros e participarão de debates, incluindo José Otavio Lemos, Glaura Teixeira, Vilma Cunha Duarte, João Victor Idaló, Marinez Gotelip, Michelle Clos, Esther Ferreira, Leticia Braga, Lilian Natal, Idelma da Costa, Lisa Alves, Luciano Rodrigues, Flávia Guerra, Thiago Melo, Melina Costa, Simone Alves Fraga e César Campos.

O patrocínio é da CBMM e o apoio cultural do Itaú, via Lei Federal de Incentivo à Cultura, da Secretaria Nacional de Cultura, do Ministério do Turismo.

Por Editor1

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