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                                                                                             Por: Alcino de Freitas.

Foi outro jogão de bola. É muito difícil comparar a estrutura da equipe do Cruzeiro com a do Araxá Esporte Clube, no entanto, dentro de campo as forças eram equilibradas. Agora, há o lado psicológico, aplicado dentro da partida, muito bem trabalhado pelo time da capital, enquanto o time araxaense tem jogado debaixo de uma pressão muito grande, partindo dos dirigentes do clube que discutem com os juízes e seus auxiliares, passando desta forma, um péssimo exemplo para os jogadores e que acabam perdendo a tranqüilidade dentro de campo. Neste segundo jogo na manhã de sábado na Praça Délcio Campolina, entre os juvenis do Araxá Esporte e do Cruzeiro, foi um belo espetáculo, mesmo com o time local saindo perdendo por 1 a 0. O gol do time estrelado aconteceu aos 8 minutos do primeiro tempo, após Louzada apanhar um rebote, passar por um zagueiro e chutar firme no canto. Até então, os dois times jogavam um belo futebol com personalidade, duas equipes bem equilibradas em campo. Como dissemos no inicio, a estrutura física do Cruzeiro era bem superior, mas, por outro lado, os jovens do Araxá Esporte, mostravam-se eficientes e organizados, tanto assim que, aos 18 minutos do segundo tempo, João Paulo, recebeu uma bola na entrada da área e chutou forte no ângulo, empatando a partida. Durante o transcorrer do restante da partida, o time tornou-se imprevisível, nervoso, deixando de articular as boas jogadas e dando chance para o adversário crescer no jogo. Devido às reclamações, a gritaria de alguns dirigentes e torcedores, aconteceram paralisações para o árbitro chamar atenção, um torcedor mais afoito atirou uma latinha de cerveja para dentro do campo, coisas que só prejudicam o time da casa. Dentro de campo, os meninos assistindo tudo aquilo, deixaram de lado uma estrutura equilibrada para um estado emocional, passando a jogar com maior agressividade, deixando de lado a beleza plástica do espetáculo. Resultado, aos 37 minutos, já no final do jogo, uma falta cometida entre a intermediária e a grande área, sem necessidade alguma, Wendel, cobrou a falta e a bola entrou no ângulo do goleiro Raphael que, no momento, não rstava bem focado na partida, poderia ter espalmado, evitando o segundo gol Cruzeirense, o gol da vitória. Todos esses atos poderiam ser evitados e a partida terminar com um placar mais generoso. Ainda bem que no clube tem dirigente como o Badeti que tem a cabeça no lugar.

Araxá Esporte perdeu com: Raphael, Mauricio, Paulo Vitor, Lucas Vinicius, Fabiano (Alexandre); Waldon (Ítalo), Luiz Felipe (Bernado), Márcio, João Paulo; Bruno, Gabriel (Jhonatan). Técnico: Marcelo Silva (Fofão).

O Cruzeiro de: Georgemi, Iago, Bruno (Ismael), Marlon, Arnold (Wendel); Aprígio, Fábio (Xavier), Santos, Louzada (Baloteri); Carioca (Elias), Judivan. Técnico: Hamilton Lima.

Árbitro: Hudson Fernandes, auxiliado por Leandro Henrique Alves e Marcelo Giovani B. de Souza.

Cartões amarelos: no Araxá Esporte Raphael e João Paulo. Na equipe do Cruzeiro: Carioca.

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