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A Codemig (Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais) é a primeira estatal mineira a ser encaminhada para privatização pelo governo de Romeu Zema . O projeto de lei com a proposta foi protocolado no dia  9 na Assembleia Legislativa. Em falas públicas, desde o início do ano, Zema citava sempre a Cemig (energia) como estatal na mira da privatização. Por lei, o Estado deve convocar referendo para venda dela e da Copasa (água e saneamento). A opção pela Codemig, segundo o governo, foi pela importância dela para o fluxo de caixa do Estado. ” Estamos enviando inicialmente agora a Codemig, mas é nossa intenção que vá a Cemig, a Copasa e a Gasmig (gás). Não há, quando se fala de legislativo, um cronograma definido. (…) Um casamento para dar certo não é porque marcou a data, depende do desenrolar do namoro”, afirmou Zema.  A Codemig detém os direitos de exploração da jazida de nióbio em Araxá – terra do governador, e onde está a maior concentração mundial do minério. Beneficiamento, industrialização e venda do nióbio são feitos pela CBMM (Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração), que repassa 25% dos lucros líquidos para o estado. Antes da venda, o governo pretende antecipar os recebíveis da participação na venda do nióbio como garantia para tomar um empréstimo com valores entre R$ 5 bilhões e R$ 6 bilhões. A ideia é que a venda deles seja feita em leilão. “Na minha opinião, a Codemig é a empresa que mais vale. O outro motivo que, sem dúvida alguma fez com que o governador a colocasse primeiro, é porque é uma empresa que não mexe diretamente com a população, não é empresa de água ou luz”, avaliou o secretário de planejamento e gestão, Otto Levy.

 

 

Por Editor1

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