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Carta para Maria

De hoje não pode passar o dia 18-09. Hoje, ruge a força do sangue, o memória completa o palco, a tocada acontece, mil detalhes dançam na minha tela. Tento Selecionar!

_ Por que os homens precisar de amor?

_ Por que as pessoas lêem livros e jornais?

_ Por que milhares de pessoas ouvem música?

_ Por que as pessoas vão ao teatro ao cinema ou dedilham o tablet?

… Porque tudo isso é Arte!

A Arte é necessária para que o Homem se torne capaz de se conhecer, conhecer e mudar o mundo, diz o Filósofo.

Há mais de 100 anos ele nasceu:

O Maestro Elias Porfírio de Azevedo – 18-09-1881, não foi apenas, mais um araxaense! Foi um artista nosso! Veja Maria minha pretensão – Fala sobre meu Avô! Sou a neta mais velha, nasci em 1929!…

O clá já dobrou  os morros! Outra Pianista, imagino, está sendo gestada!

De olhos fechados, volto ao passado releio a história.. É bonita e vale a pena! – Fernando Pessoa.

Olha, Maria, sonhar ainda podemos!

Abraços

 

  1. Beatriz P.P. Rosa

Academia  Araxaense de  Letras

Cad – 07

 

 

 

Imóveis à venda

 

Casas:

… – Casa Velha no centro 870 m²

… –

Ela tem o dó-ré-mi-fa-sol-la-si-dó subindo pelas paredes, levantando as telhas, atravessando as portas, correndo pelas janelas, acelerando o ar, caindo como força de vida na Av. Antônio Carlos, esborrachando os afoitos, cintilando os iluminados, emocionando a luz!

Ela tem o valor do tempo.

Ela tem o sabor do tempo.

Ela tem a idade do Jequitibá.

Ela tem o primeiro grito de três gerações.

Ela tem a marca do tronco.

Ela tem a importância para o futuro, porque tem a memória de um passado que o presente precisa defender.

Ela tem a raiz musical de nossa terra.

Estes são os pertencem, como a linha melódica de uma rapsódia que conta muito ao ouvinte, á medida que é ouvida.

A Europa, o Japão, a China e outros lugares significam o “puro” para os colecionadores de peças requintadas, porque lá moram pessoas apaixonadas pelas tradições espirituais, técnicas a artísticas.

Lá o passado está vivo, homenageado os heifelds geniais!

Sou um dos 36 herdeiros da “Casa Velha”, abro mão do meu quinhão financeiro, para acrescer ao patrimônio cultural da humanidade a Casa da Música Elias Porfírio de Azevedo.

Em algum dia do futuro, no século 2.000 ou 10.000, num país que eu não conheço, um filho de Araxá estará sendo aplaudido pelo seu talento artístico.

De onde eu estiver, baterei palmas para minha gente, porque um momento de gala é quando  o homem chega e dá o seu recado, provocando a mais rica das riquezas –

A emoção, o deslumbramento.

 

.

 

 

Rumo ao novo milênio

O OLHAR DELE

É um argumento convincente, que me ajuda chegar ao portal da vida, sem me incomodar com o depois.

 

Olho o crucifixo. De repente, os braços se erguem, as mãos sonhadoras se enchem do sangue dos bravos, atirando a coroa de espinhos para “além do agora”.

 

Acaba ali o sofrimento.

 

Deus desceu da cruz, beijou a madeira, vislumbrou as florestas, respirou, sorriu.

 

Catou os pregos, olhou o miolo do planeta, gostou da tecnologia, fez os instrumentos de uma banda de rock, riu com os jovens. Fugir da música, voltar à cruz? Não, não e não!

 

Colocou band-aid nos ferimentos, saltou milênios, chegou ao tempo virtual, olho os mistérios das cidades, o corpo, por um triz – imortal – ao alcance dos companheiros. Riu o bom rir!

 

Deu alguns passos, a mãe lhe entregou as roupas, o par de tênis, ele amarrou os cadarços, rindo, rindo!

 

Deixou o monte do Calvário para trás, num vôo de paraglaider. Gostou da emoção de voar num brinquedo de garotos, riu, riu, o vento levou sua alegria até os confins da terra.

 

Doze homens lá embaixo não entenderam nada.

Contemplaram.

– De onde veio esse cara?

– Sou Jesus Cristo, o filho de Deus. Voltei para renovar a face da terra.

Alegre com tantas criações magníficas dos meus irmãos, dou a vocês a missão de estar feliz, com o esplêndido dom que dei a cada um, para o bem de todos.

– Deus diferente. É do século XXI. Comentaram.

 

Por Editor1

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