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Produtores do queijo Minas artesanal, atendidos pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), estão comemorando decreto federal, publicado neste mês, que regulamenta o chamado Selo Arte. A chancela vai permitir a venda interestadual de produtos alimentícios artesanais como queijos, mel e embutidos, atendendo antiga reivindicação dos fabricantes. A expectativa é maior expansão do mercado e consequente aumento da renda com a atividade. O produtor, Reinaldo Antônio de Lima, de Araxá, também festeja a iniciativa. “O Selo Arte será uma ferramenta de extrema importância para o produtor agregar valor ao seu produto e vai atender a um anseio que a gente tem pela liberdade de comercializar para todo o território nacional. Costumamos dizer que é a Lei Áurea do queijo, pois vamos ocupar uma vaga que hoje é preenchida pelo queijo clandestino. No país, 90% do produto é clandestino”, afirma. Com produção familiar de 35 a 40 queijos por dia, Reinado vive da atividade há seis anos e já possui o cadastro no IMA. Sua expectativa agora é de que esse reconhecimento estadual se torne um passaporte garantido para o acesso ao carimbo federal.   A coordenadora da Emater-MG Maria Edinice acredita que o Selo Arte possa servir de incentivo aos produtores que querem legalizar suas queijarias junto ao órgão público estadual de inspeção sanitária.

Por Editor1

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