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Em um novo formato, agora com três dias, o Grande Arraiá levou cerca de 12 mil pessoas ao Pátio da Fundação Cultural Calmon Barreto neste fim de semana. Um sucesso. Não só pelo grande público que prestigiou o evento, mas principalmente por este ter cumprido sua principal função: o resgate das festas juninas mineiras. “Foi emocionante estar aqui. Primeiro porque a gente revive tudo que passamos na nossa infância,  brinca, dança, canta. Segundo porque meus filhos estão tendo a oportunidade de vivenciar isso também da melhor forma possível”, comenta a microempresária Bianca de Assis. Para proporcionar isso a famílias como a de Bianca, segurança, comodidade se uniram a uma grade de shows impecável e às delícias da culinária típica. Tudo em uma estrutura pensada para valorizar o prédio histórico que abrigou por anos a estação de trens de Araxá. A plataforma recebeu decoração especial (parceria com escolas da cidade) e uma exposição museológica com peças que fizeram muita gente viajar no tempo. A programação cultural trouxe para o palco do Grande Arraiá nomes como João Lima, Gustavo Neves, Trio Façúa e Bia Socek. “Estou até emocionada porque o que eu vi aqui é uma coisa magnífica. Uma valorização das nossas raízes sem igual e com certeza essa passagem por aqui marcou minha carreira”, comentou Bia. A emoção tomou conta da plateia em apresentações como a da Orquestra Paulistana de Viola Caipira. Fundada em 1997 pelo maestro Rui Torneze  é hoje a corporação musical do gênero mais atuante no território nacional e já tocou, entre outros, com Inezita Barroso, Sérgio Reis, Renato Teixeira, Almir Sater, Agnaldo Rayol, Jair Rodrigues e Paula Fernandes. “Emocionada. A gente vem para uma festa assim pensando só em diversão e encontra uma orquestra desta que é uma perfeição. Tô aqui ouvindo e lembrando do meu pai que colocava essas músicas pra tocar todos os domingos de manhã na vitrolinha dele”, conta a pedagoga Maria Helena Sintra. Além das atrações musicais, quadrilhas profissionais e amadoras também se apresentaram. Neste clima, os intervalos eram um convite a um “dedo de prosa”, resgate da oralidade, linguagem e produção cultural  representado pelo Concurso de Causos, que neste ano premiou três talentos. Para acompanhar um bom papo, comida boa. Opções nas barraquinhas coordenadas por entidades sociais de Araxá não faltaram. Tinha quentão, caldos, canjica, churrasco, batata frita…Todo lucro da comercialização é dividido entre as instituições com o intuito de ajudá-las a manter o trabalho.

Por Editor1

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