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Este mês de janeiro está ocorrendo a campanha Janeiro Roxo, organizada pelo Ministério da Saúde e pela Sociedade Brasileira de Hanseniase. A hanseníase, vulgarmente conhecida como lepra, é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium leprae, que tem uma atração muito grande por nervos e pele. É preciso estar atento aos sintomas da hanseníase, que são: formigamento, cãibras recorrentes, manchas brancas ou avermelhadas. O que chama mais atenção na doença é a perda de sensibilidade ao tato e ao calor. A transmissão da bactéria se dá exclusivamente de pessoa para pessoa, e pode ocorrer por troca de fluidos corporais como espirro, saliva e tosse. A transmissão se dá do paciente infectado para outro saudável. Em geral, o contágio se dá da pessoa que não sabe que está com a doença e, consequentemente, não está fazendo o tratamento. O bacilo, por viver nas vias aéreas superiores, em ambientes fechados, propaga-se através do espirro ou da tosse. A bactéria que ataca os nervos da pele provoca, além de dores, formigamentos e manchas, perda de sensibilidade ao tato, à dor e ao calor. É importante fazer uma autoavaliação tocando o próprio corpo para avaliar se todas as partes são sensíveis ao toque.  Felizmente, a hanseníase tem cura através da administração de antibióticos, que são distribuídos gratuitamente pelo SUS. O tratamento dura de 6 meses a 1 ano, a depender do estágio da doença, que é totalmente curável. Todos os medicamentos são exclusivos da rede pública de saúde. A partir do momento que a pessoa é diagnosticada com hanseníase, ela precisa seguir o tratamento corretamente para evitar a transmissão, que já é contida na primeira dose, e as consequências mais graves da doença. Até a medicação fazer efeito e matar completamente as bactérias localizadas no nervo da pele, é preciso fazer o uso prolongado do remédio.

Por Editor1

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