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Red Bull driver Sebastian Vettel of Germany (C) leads Mercedes driver Lewis Hamilton of Britain during the Formula One Korean Grand Prix in Yeongam on October 6, 2013.  AFP PHOTO/ Prakash SINGH        (Photo credit should read PRAKASH SINGH/AFP/Getty Images)

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) enfim cedeu à pressão das equipes e pilotos da Fórmula 1. Nesta quinta-feira, seu presidente, Jean Todt, e o chefão da categoria, Bernie Ecclestone, aceitaram a proposta dos times de retornar ao sistema antigo de classificação nos treinos de sábado. A volta do formato tradicional deverá ser oficializado nos próximos dias pelo Conselho Mundial de Automobilismo.

O formato antigo voltará já na próxima corrida, o GP da China, que será disputado em Xangai no dia 17. “Esta proposta, se aprovada pelos organismos da F1, terá efeito a partir do GP da China e será aplicada para o restante da temporada”, afirmou a FIA, em comunicado respaldado também por Ecclestone.

Com esta decisão, chega ao fim a maior novidade da temporada 2016 da F1. O treino classificatório havia recebido um acréscimo na disputa neste ano, numa tentativa de dar maior emoção ao treino. Pelo novo formato, o piloto mais lento da pista era eliminado a cada 1min30s durante as três sessões – Q1, Q2 e Q3.

O objetivo era aumentar a expectativa pela definição da pole position porque, com estas eliminações graduais, restariam apenas dois pilotos na pista em busca do primeiro lugar do grid. O formato, contudo, não saiu como o esperado. No GPs da Austrália e do Bahrein, os treinos classificatórios foram marcados pela pouca atratividade e pela evidente insatisfação dos pilotos. No Brasil, até narradores e comentaristas criticaram abertamente o formato durante as transmissões.

Ao fim do primeiro GP do ano, em Melbourne, equipes e pilotos reclamaram, sem sucesso. A pressão aumentou antes do GP do Bahrein. E, depois de mais um treino desanimador, as demonstrações de insatisfação cresceram no paddock de Sakhir. Os times se reuniram e assinaram em conjunto, em rara caso de unanimidade entre eles, carta para pedir o fim do novo formato.

“Diante do pedido unânime dos times, encaminhado em carta recebida hoje, o presidente da FIA, Jean Todt, e Bernie Ecclestone, representante dos detentores dos direitos da F1, aceitaram, conforme os interesses do campeonato, submeter uma proposta à Comissão da F1 e do Conselho Mundial de Automobilismo de reverter o treino classificatório para o modelo utilizado em 2015”, declarou a FIA, no comunicado.

A Federação revelou que as equipes pediram mudanças também na estrutura dos finais de semana de corrida, visando a temporada 2017. A entidade, contudo, não deu detalhes sobre as propostas. “Jean Todt e Bernie Ecclestone receberam bem a ideia apresentada pelas equipes de fazer uma avaliação global de todo o formato do fim de semana [de competição] para a temporada 2017”, informou a FIA.

 

Por Editor1

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