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desempregfo 2A taxa de desemprego no trimestre encerrado em outubro de 2015 cresceu para 9% no país, ante 6,6% no mesmo período em 2014. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa é a maior da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012.  No trimestre encerrado em julho, a taxa foi de 8,6%, enquanto nos três meses terminados em setembro, era de 8,9%. O resultado reforçou a inflexão que o mercado de trabalho sofreu em 2015. Desde o início da pesquisa, outubro se caracterizava pela queda na população desocupada – tanto em relação ao mesmo período do ano anterior, quanto em relação a setembro. O trimestre fechado em outubro de 2015, contudo, inverteu essa lógica. É natural que de setembro para para outubro o desemprego caia, uma vez que é um período em que se iniciam as contratações para dar conta da demanda de fim de ano. Em 2015, contudo, o desemprego aumentou de 8,9% para 9% no período. O mesmo acontece, quando se compara outubro de ano com o do ano anterior. Nesse período de 2014 para 2015 houve um recorde de crescimento na população sem emprego: mais de 2,5 milhões de pessoas entraram nesse grupo, alta de 38,3%. E isso aconteceu principalmente porque pessoas que estavam na inatividade resolveram voltar ao mercado de trabalho. O aumento do desemprego se dá mais pela entrada de novos trabalhadores no mercado do que pelo fechamento de vagas, avalia o coordenador de trabalho e rendimento do IBGE, Cimar Azeredo. O problema é que, ao entrar no mercado de trabalho, essas pessoas não encontram uma vaga e ajudam a engrossar a fila dos desempregados. No trimestre encerrado em outubro, 285 mil postos de trabalho foram fechados na comparação com o mesmo período do ano passado.

Por Editor1

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