A falta de vacinas que combatem vários tipos de doenças na rede pública de Belo Horizonte e de todo o país continua deixando a população desprotegida. Como a Itatiaia mostrou nos últimos dias, as vacinas que estão em falta são a antirrábica (contra a raiva), as que combatem as hepatites A e B, a de tétano, a tríplice bacteriana (que combate a difteria, o tétano e a coqueluche), a contra a rubéola, a de febre amarela, a de varicela (que imuniza conta à catapora) e a tetraviral (que combate as doenças sarampo, caxumba, rubéola e varicela). Sem as doses nas unidades públicas, a reportagem pesquisou os preços das vacinas na rede particular. A conta para a população, que atravessa dificuldades em razão da crise financeira, é alta. A contra o Papiloma Vírus Humano (HPV) é a que mais pesa no bolso do consumidor. As três doses da vacina podem passar de R$ 1.000, preço que supera o novo valor do salário mínimo (R$ 880). A dose contra a varicela fica entre R$ 150 a R$ 190; a Tríplice Viral varia entre R$ 60 a R$ 100; a contra a Hepatite A, infantil e adulto, começa entre vai de R$ a R$ 150. Já a dose contra a Hepatite B, varia de R$ 45 a R$ 180. Apesar dos preços elevados, a população não tem garantia de encontrar as vacinas na rede particular, que também foi afeta pela falta de abastecimento por parte do Ministério da Saúde. A dose de tetra viral e contra a raiva, por exemplo, não são encontradas. Ainda não há previsão para a reabastecimentos das vacinas nas redes pública e privada.