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Eleição e posse de Daniel Nepomuceno 03.12.2014

O ex-presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, foi eleito, de forma unânime, para assumir o cargo de executivo-chefe da Liga Sul-Minas-Rio, em eleição que ocorreu no último final de semana, no Balneário Camboriú, em Santa Catarina. A liga, que inicialmente contava com 10 clubes, passou a ter 15 (com a entrada de Paraná, América-MG, Criciúma, Joinville e Chapecoense). A primeira edição da competição, porém, vai contar apenas com os 10 clubes que fundaram a liga: Atlético-MG, Cruzeiro, Fluminense, Flamengo, Internacional, Grêmio, Avaí, Figueirense, Coritiba e Atlético-PR disputarão a competição, prevista para o primeiro semestre de 2016. A Liga surge com metade dos clubes da Série A envolvidos. Alexandre Kalil acredita que ela pode tomar uma proporção suficiente para passar a ser a gestora da competição que poderá ser, no futuro, a principal do futebol brasileiro. Hoje, quem comanda as principais competições nacionais é a CBF. – Você não pode ignorar uma liga que tenha 10 times da primeira divisão. É uma liga de respeito. Temos que fazer a coisa bem feita, com calma. Não é guerra, não é briga, não queremos brigar com ninguém, nós queremos a evolução do futebol brasileiro. Acredito que a CBF não vá contra a vontade dos clubes, que é a célula do nosso futebol. A princípio, a competição é apenas para o primeiro semestre. Com o crescimento, não tem que mudar data, é só mudar quem vai organizar a competição. Aí o Brasil vai fazer o que o mundo inteiro faz, não é nada demais. O mundo inteiro tem liga, o Brasil vai só copiar. A Liga Sul-Minas-Rio, inicialmente, prevê uma competição para o primeiro semestre do calendário do futebol brasileiro, sem interferir nas datas das principais competições nacionais, a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro. A Liga, porém, tem perspectivas de crescimento. Alexandre Kalil sempre defendeu que o futebol brasileiro fosse comandado pelos próprios clubes e acredita que a criação dessa liga pode ser um bom começo para que isso aconteça. – Uma liga organizada é o caminho do futebol. Eu não sei se vai ser essa, se vai ser outra, mas é um passo importante. Acho que é irreversível. Agora, quem vai mandar no futebol brasileiro é quem sempre deveria ter mandado, que são os clubes de futebol. O momento é propício, o futebol brasileiro sofre uma crise muito grande, precisa de uma balançada, não tenho a menor dúvida. Acho que é irreversível. Agora, quem vai mandar no futebol brasileiro é quem sempre deveria ter mandado, que são os clubes de futebol. O momento é propício, o futebol brasileiro sofre uma crise muito grande, precisa de uma balançada. Alexandre Kalil vai ser executivo da entidade, que representa todos os clubes envolvidos e defende seus interesses. A presidência é de Gilvan de Pinho Tavares, mas o cargo do presidente do Cruzeiro é interino, já que o comandante da liga tem que ser alguém sem vínculo atual com nenhum clube, como é o caso de Kalil. – O executivo está por conta de tudo relacionado à liga, ele tem que fazer tudo de acordo com os interesses dos clubes. Eu não tenho ocupação hoje com clube. Estão me chamando para dirigir essa Liga porque é um assunto que eu gosto e porque sou um dos que conhece desse assunto no Brasil. Eu estou muito honrado, isso nada mais é do que o reconhecimento do trabalho que foi feito. Eu sempre fui um defensor disso, mas eu não esperava isso agora. Fui pego de surpresa, o presidente do Cruzeiro me ligou, me contou como foi a reunião e me falou da minha eleição de forma unânime. Eu não participei da formação da liga, mas eu acho que tenho experiência, sempre lutei por isso. Tenho vivência, sou um dirigente preparado para esse tipo de coisa.

De acordo com o novo executivo da Liga Sul-Minas-Rio, uma reunião com todos os clubes envolvidos acontecerá no início do mês de outubro e a partir daí serão acertadas as primeiras ações da entidade.

Por Editor1

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