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Com várias ações recreativas e culturais, foram realizadas na manhã do sábado passado ( dia 16 de maio), as atividades de abertura da  Campanha Municipal de Prevenção à Violência Infantojuvenil, promovida pela Secretaria Municipal de Ação e Promoção Social. As ações que contaram com a presença do prefeito Aracely de Paula, do Secretário Edson Justino Barbosa, assessores, secretários municipais, educadores, pais, crianças e adolescentes, foram realizadas   Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do bairro Francisco Duarte, com uma manhã de lazer. Durante quatro horas, dezenas de crianças,  jovens e adultos do bairro e adjacências aproveitaram quatro horas de intensas atividades como recreação, expedição de documentos, apresentações artísticas e culturais, música, oficina socioeducativa, estandes de saúde, dentre outras atrações.  O secretário Edson Justino Barbosa, deu as boas-vindas aos presentes e comentou que o objetivo da campanha é fazer um trabalho de prevenção e atendimento socio assistencial às crianças, adolescentes, idosos e toda a família. Segundo o Secretário, “o  Cras- Francisco Duarte e o Cras- Abolição, desenvolvem ações de convivência e fortalecimento de vínculos a todas as famílias que se interessarem com apoio técnico de profissionais que aqui estão e promovem nesta manhã serviços globais e de interesse da comunidade. Participar de propostas sociais e educativas ajudam a prevenir qualquer tipo de violência”.  Ao lado do secretário e funcionários do Cras, o prefeito Aracely de Paula, acompanhou as atrações do evento e depois percorreu toda a estrutura que abrigou a Manhã de Lazer. Ele ressaltou que, essa é uma luta de todos e o governo municipal está atento e atuando com todas as ferramentas para combater  esse crime terrível que assola milhares de crianças e adolescentes”.   A Campanha Municipal de Prevenção à Violência Infanto juvenil  em Araxá, continuou  nesta quarta-feira (20), com duas atividades;  na Fundação Maçônica com o  evento “Café com Adoção’ , que abordou o  tema ‘Quando eu voltar a ser criança… Uma conversa adulta sobre o melhor interesse da criança e do  adolescente; adoção e família acolhedora”.  Também na quarta-feira, aconteceu no Virgilius Palace Hotel, o Seminário Municipal de Prevenção à Violência Sexual Infantojuvenil, com o  tema “Adoção e Todos contra a Pedofilia”. A Campanha, será encerrada,  na próxima segunda-feira (25) com uma blitz educativa,  baseada na prevenção à violência contra criança e adolescente, atitudes adotivas e direito à convivência familiar e comunitária.  A campanha Municipal de Prevenção à Violência Infantojuvenil em Araxá também conta com o apoio do Ministério Público do Estado de Minas Gerais.                

A realidade do Plano Nacional

De acordo com dados oficiais da Fundação Abrinq, o combate ao abuso e à exploração sexual de Crianças e Adolescentes, existe do ponto de vista do poder público, com o Plano Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual Infanto-Juvenil. Elaborado em 2000. O documento se tornou uma referência para a sociedade civil organizada e para as três instâncias do poder federativo brasileiro, oferecendo diretrizes gerais para a estruturação de políticas públicas de enfrentamento à violência sexual. No entanto o abuso e a exploração sempre existiram no Brasil. O que mudou nos últimos anos é que tomou maior visibilidade, fruto de várias campanhas e de um processo de mobilização social, de informação, de sensibilização da sociedade para a denúncia. Então, hoje é menos invisível na sociedade, mas sempre existiu. A falta de integração entre os serviços de atendimento também é um problema, o que em muitos casos provoca a revitimização da criança. Os estudos indicam também que  muitas vezes, a criança chega para ser atendida no conselho tutelar por conta de uma denúncia, demora para ir para o serviço médico, depois vai para o IML, faz um caminho muito longo. E a cada órgão que ela vai tem que contar a história. O maior   desafio é, sobretudo, ampliar a rede de atendimento, trabalhar de forma mais articulada, ter serviços mais integrados para evitar a revitimização da criança. Segundo a pesquisa, outro problema está na questão da Justiça, onde na maioria das cidades,  não tem vara especializada para julgar crimes contra criança e adolescente, atrasando  muito o processo e contribuindo para a impunidade.

Por Editor1

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