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Carvoaria, extração de madeira, tarefas ligas à pecuária e agricultura são algumas das atividades mais exercidas pelos trabalhadores. 

Na última terça-feira, 28, foi comemorado o dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo. O Ministério Público Federal divulgou um triste número para Minas Gerais. O Estado mineiro é o segundo no país com o maior número de focos de trabalho escravo.

O dia 28 de janeiro foi escolhido porque marca a Chacina de Unaí (MG), como ficou conhecido o assassinato, em 2004, de três auditores e um motorista do Ministério do Trabalho que investigavam trabalho escravo na cidade.

As investigações do Ministério Publico Federal (MPF) sobre casos de trabalho escravo em quatro estados – Pará, Minas Gerais, Mato Grosso e São Paulo – representam quase metade de todas as apurações sobre o tema no país, informou a Procuradoria-Geral da República (PGR).

Nas 27 unidades da federação, estão em andamento 1.480 investigações do MPF sobre o crime de condição análoga à escravidão, que prevê punição de dois a oito anos de prisão e multa.

Juntos, os quatro estados têm 729 apurações em andamento, que representam 49,2% do total do país. O maior número de casos está no Pará (295 investigações), seguido de Minas Gerais (174), Mato Grosso (135) e São Paulo (125).

Segundo o MPF, entre as atividades mais exercidas pelos trabalhadores explorados estão carvoaria, extração de madeira, plantação de milho, colheita de capim, tarefas ligadas à pecuária e preparo de solo.

Escravidão contemporânea:

Os tipos de trabalho escravo são diferentes em cada unidade da federação.

–  Pará:  os trabalhadores explorados atuam em pecuária e no desmatamento de áreas;

–  Minas Gerais:  o problema se concentra na produção de grãos.

–  Mato Grosso: a pecuária e a agricultura são os principais motivos.

–  São Paulo: estão na área de confecção e construção civil.

Por Editor1

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