Logo Jornal Interação

De domingo, 26, até quarta-feira, 29, realizou-se, em Araxá, o 44° Seminário de Aciaria Internacional promovido pela Associação de Materiais, Metalurgia e Mineração (ABM). Profissionais que atuam na siderurgia e engenharia de todo o Brasil se reuniram no Tauá Grande Hotel, de olho em palestras, oficinas e mesa redonda como a que debateu sobre os rumos da siderurgia nacional e uma visita técnica à usina da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM).

Aciaria significa usina de siderurgia que produz aço e, consequentemente, aciaristas são aqueles profissionais que fazem esse tipo de produção em todo o Brasil. De acordo com o diretor-executivo da ABM, Horacídio Leal Barbosa Filho, a CBMM oferece um insumo direto para a Aciaria (unidade de usina siderúrgica) que influencia na qualidade do aço.

“Houve um consenso da comissão organizadora para trazer o evento para cá e fomos acolhidos. A CBMM abraçou a ideia. A CBMM é uma das empresas associadas da ABM e participa muito da vida da associação. O objetivo deste seminário é a transmissão de conhecimento, novas tecnologias e inovação”, colocou o diretor-executivo.

Abrindo os trabalhos, o coordenador do evento, José Luiz Lopes Martinez, ressaltou que nos últimos anos, o seminário de aciaria tem sido internacional, “oferecendo aos profissionais do Brasil e do exterior a oportunidade para a troca de experiências e informações, contatos com as novas tecnologias, as melhores práticas operacionais e as pesquisas, bem como ampliar o networking”.
Segundo ele, a realização consecutiva deste seminário por mais de 40 anos tem contribuído para o processo de manutenção da siderurgia nacional em um patamar de conhecimento e evolução tecnológica condizente com os países líderes no mercado global.

A abertura oficial teve como ponto alto as entregas dos prêmios Arcelor Mittal Tubarão e CBMM aos autores dos melhores trabalhos, a nível nacional, apresentados no 43º Seminário de Aciaria, realizado no ano passado, em Belo Horizonte. “Para Araxá, é muito importante que eles conheçam a usina. Nós temos muito orgulho da nossa usina, que é limpa e com uma gestão baseada na sustentabilidade. A CBMM está envolvida em alguns programas desde o seu início e um deles é a formação de pessoas, tanto na comunidade como fora da comunidade. O Brasil tem carência de bons técnicos”, comentou o diretor de tecnologia da CBMM, Marcos Stuart.

Ele ainda afirmou que é uma honra para a empresa ter este evento aqui em Araxá. “Os aciaristas são aqueles que usam o produto ferro-nióbio. Eles são o primeiro cliente CBMM. Estamos inseridos em uma cadeia de produção e eles vêm na sequência. Nós fabricamos ferro-nióbio, eles usam esses produtos na fabricação do aço. Esta é uma oportunidade de estarmos junto desses clientes para entender tendências, problemas e fazer melhoria contínua”, contou.

Para Stuart, Araxá só tem a ganhar com a vinda de profissionais da siderurgia e engenharia de todo o Brasil e do mundo. “Esse é um seminário internacional. Estão aqui profissionais dos países em desenvolvimento – Rússia, China, Índia, um grupo que a CBMM está trazendo para discutir o estágio de tecnologia das aciarias nesses países. Isso é fantástico”, destacou.

Por Editor1

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *