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22° Encontro Sesi de Artes Cênicas levou mais de 15 mil pessoas a shows, oficinas, peças de teatro e outras atrações espalhadas em diversos pontos da cidade de Araxá.

O 22° Encontro Sesi de Artes Cênicas teve seu ponto final na noite da última sexta-feira, 26, com muita música, diversão e bastante entretenimento de qualidade para a família araxaense na Fundação Cultural Calmon Barreto (FCCB). Mais de 15 mil pessoas estiveram presentes em cerca de 40 atrações gratuitas, que tinham como ingredientes o teatro, a dança, o circo e a música. Pelo segundo ano consecutivo, o encontro recebeu a curadoria da Companhia Pierrout Lunar, de Belo Horizonte, com Léo Quintão, Neise Neves e Juarez Guimarães Dias.

 De acordo com um de seus curadores, Juarez Guimarães Dias, o tema “Encontros Memoráveis” é de fundamental importância ser desenvolvido para a população “abraçar” o encontro Sesi. “Nós queremos ressaltar ao público que as artes presenciais, teatro, dança, circo e música ao vivo etc. são um tipo de arte que exige a presença ao vivo e em cores do público e dos artistas. As artes presenciais estão ligadas a esta ideia, de as pessoas terem que sair de casa. A arte presencial vem com a ideia de que o contato ali e agora faz toda a diferença”, disse.

 A noite começou com o show da banda “Todos os Caetanos do Mundo”, de Belo Horizonte, que, durante sua apresentação, mostra diversas facetas do cantor Caetano Veloso. “A gente queria cantar Caetano Veloso. Aos poucos, percebeu que não queria fazer cover de Caetano Veloso, e sim, uma figura inspiradora para o nosso trabalho. Então, inseriríamos composições de outros músicos que têm a ver com o universo do Caetano e influenciados por ele. O show foi ótimo e gostei do astral do público. Muito bom!”, comentou a vocalista Júlia Branco.

 O 22° Encontro Sesi de Artes Cênicas cedeu espaço para o espetáculo que valoriza o contato “corpo a corpo” com o espectador. Produzido e apresentado pela dupla de atores Léo Ortiz e Luciana Antunes, a apresentação denominada “Commedia dell’Arte chamou a atenção de quem estava apenas assistindo. “É um prazer muito grande estar participando do festival que é da nossa cidade e temos que aproveitar essa chance de mostrar o nosso trabalho. A história inspirada neste nome da peça, que significa uma técnica teatral italiana e foi feito em 1500, com cada ator encenando com máscara”, colocou o ator.

 A Orquestra Mineira de Brega, de Belo Horizonte, encerrou a noite com uma grande apresentação. “A gente fez o pessoal curtir aquelas músicas que já foram o grande sucesso. Na verdade, as pessoas falam ‘é brega’, mas todo mundo canta e sabe. Então, aqui tem espaço o sertanejo, o pop, as baladas românticas, e nós colocamos esses e outros ritmos em nosso show. Nós somos de BH e ficamos encantados com a receptividade do público”.

 Para o gerente interino do Sesi / Senai Araxá, Júlio César Alves, o 22° Encontro Sesi de Artes Cênicas superou todas as expectativas. “A comunidade abraçou o encontro. Nós tivemos grandes registros de público, pessoas alegres, então, foi muito bom mesmo. Atingimos nosso objetivo, que era proporcionar encontros memoráveis, que é o pessoal dançando, divertindo e tendo uma opção a mais de lazer. No próximo ano, faremos mais esse encontro maravilhoso para todos”.

 Dona Marilene ficou todo o encontro procurando um marido para casar e viver feliz eternamente. No último sábado, 26, ela foi recompensada com seu príncipe encantado vindo a cavalo e a buscando para leva-la a um paraíso. “Consegui encontrar um marido para mim. Fiquei muito feliz com o encontro e, principalmente com os moradores de Araxá, que foram receptivos comigo. Vou sentir saudades”, confessou a simpática Dona Marilene.

 “Adorei o encontro e acho que é preciso continuar a realizá-lo, porque Araxá está com uma fase muito boa em relação à cultura e isso é muito bom. Todos saem ganhando”, salientou o escritor Heleno Álvares. “Temos que parabenizar e reverenciar o 22° Encontro Sesi de Artes Cênicas. Araxá mostra que tem condições de proporcionar entretenimento de qualidade ao seu povo”, concluiu a engenheira de Uberaba, Ana Mafalda Soares.

Por Editor1

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