Logo Jornal Interação

O governo de Minas Gerais vai manter a proposta aprovada na Assembleia Legislativa que permite a venda antecipada dos royalties da exploração de nióbio em Araxá. A antecipação desses royalties foi interrompida temporariamente por causa da pandemia de coronavírus. A pandemia ocasionou a queda da economia no Brasil e no mundo. A manutenção da venda dos royalties, entretanto, foi confirmada pelo governador Romeu Zema em uma entrevista concedida por ele à Rádio Imbiara FM 91,5, no último dia 10 de junho. Romeu Zema falou porque pretende manter o projeto. “Nós sabemos que desde o inicio do nosso governo o problema de caixa do governo de Minas é estrutural, ou seja, ele depende de reformas profundas”, disse o governador. Com a venda antecipada desses royalties do nióbio de Araxá, o governo de Minas pretende arrecadar R$ 5 bilhões. Esse valor vai propiciar ao governo do estado a regularização de pagamentos dos servidores públicos. Segundo o governo, a aprovação do PL 1.205/19 vai permitir pagamento em dia do 13º salário dos servidores públicos e a suspensão, temporariamente, do parcelamento dos salários.  O projeto recebeu votos favoráveis de todos os 73 deputados presentes à reunião da Assembleia Legistativa de Minas Gerais. Os créditos a que se referem o projeto são oriundos da exploração de nióbio em Araxá. Atualmente, 75% dos lucros sobre a exploração do nióbio em Araxá cabem à CBMM e 25% ao Estado. Desta parcela destinada ao Estado, 51% do valor é destinado à Codemge e 49% para a Codemig. Romeu Zema ressaltou que durante o governo passado os municípios não receberam os recursos a que tinham direito. “Além de eu estar pagando aquilo que é do meu governo eu ainda estou pagando de forma parcelada, em 33 parcelas, os R$ 7 bilhões que o último governador tirou dos prefeitos de forma ilegal, fazendo que muitas prefeituras quase quebrassem”, afirmou o governador.

 

Por Editor1

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *