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O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que a campanha contra a gripe deste ano deve começar em março – um mês antes do que no ano anterior, quando teve início em abril. De acordo com Mandetta, a antecipação já estava prevista antes mesmo de o surto de coronavírus surgir no mundo. Entretanto, a imunização pode ajudar a descartar casos suspeitos – uma vez que os sintomas das duas doenças são parecidos –, e a evitar que os serviços de saúde fiquem sobrecarregados de pacientes com sintomas respiratórios. “A vacina confere grau de imunidade. Se você tomou a vacina, você tem alguns vírus que estão no componente dessa vacina e vão alcançar 95, 97, 98% de não ser [infectado] porque estavam na vacina. Isso ajuda o profissional de saúde”, afirmou Mandetta. A campanha de vacinação da gripe começará em março e terminará em abril. Em 2019, a campanha começou em 10 de abril e terminou em 31 de maio. O objetivo era imunizar 58,6 milhões de pessoas. A vacina contra a gripe contém uma composição que varia a cada ano, de acordo com os vírus mais frequentes. Em 2019, ela estava continha vírus Influenza A H1N1, Influenza A H3N2 e um Influenza B. Ainda assim 796 pessoas morreram e 3.430 foram infectados em 2019 somente com o H1N1. Ou seja, este vírus da gripe matou 23,2% dos pacientes internados no Brasil com sintomas, ou 23 a cada 100 doentes. Até agora, o coronavírus matou cerca de 2% dos pacientes internados com a infecção. O ministro da Saúde também alertou para a campanha de vacinação contra o sarampo. Neste ano, ela começa em 10 de fevereiro e termina em 3 de março. O público alvo será crianças e adolescentes de 5 a 19 anos. A segunda etapa deverá ocorrer de 3 a 31 de agosto, com público alvo de 30 a 59 anos.

 

 

Por Editor1

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