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Nesta terceira etapa da campanha de prevenção e conscientização “Todos Contra a Violência Infantojuvenil”, o Centro de Formação Profissional Julio Dário e o Conselho Comunitário de Segurança Pública de Araxá, em parceria com diversos apoiadores, busca o esclarecimento sobre este tema bastante atual nos lares brasileiros, o abandono digital de crianças e adolescentes.

O abandono digital é a negligência ou a omissão dos pais (ou responsáveis legais) para com a vida do jovem na internet e em meios virtuais, descuidando assim da segurança deleem um ambiente virtualmente amplo, capaz de gerar diversos efeitos nocivos, como situações de risco e vulnerabilidade.

A criança e o adolescente, expostos ao contato desmedido das redes, podem sofrer consequências como o cyberbullying, sexting (conteúdo sexualatravés de aplicativos de texto), contato com contas falsas, pedofilia, pornografia e conteúdo violento e impróprio para menores. Todos esses pontos também podem resultar em sentimentos de solidão, abandono, baixaautoestima, depressão e tristeza.

Um levantamento realizado pelo instituto de pesquisa IPSOS, revelou que o Brasil é o segundo país no ranking de cyberbullying no mundo, atrás apenas da Índia. A pesquisa entrevistou mais de 20 mil pessoas em 28 países. No Brasil, 30% dos pais ou responsáveis entrevistados afirmaram ter conhecimento de que os filhos se envolveram pelo menos uma vez em casos de cyberbullying. As crianças justificam seus atos: por defesa (porque a pessoa que foi atacada as tratou mal antes), por não gostar da pessoa afetada ou por acompanharem outros que já praticavam as ações agressivas.

Além do cyberbullying, as crianças e adolescentes em contato não monitorado com meios virtuais (internet, redes sociais, jogos on-line etc.) são alvos fáceis de pedófilos e pessoasmal-intencionadas.

Outros dados mostram que as vítimas mais frequentes de pedofilia na internet têm entre 6 e 9 anos de idade, sendo seguidos por adolescentes na faixa entre 12 e 14 anos. A criança vítima desse crime sofre impactos psicológicos diversos, tais como medo, hostilidade, culpa, depressão, baixa autoestima, conduta sexual anormal, exibicionismo, angústia, isolação e sentimentos de estigmatização. No social, observa-se dificuldades escolares, discussões familiares, fuga, delinquência e prostituição. A longo prazo, quando adulta, a vítima demonstra pânico, fobia, depressão, dificuldades de se relacionar, distúrbios sexuais, alcoolismo e suicídio.

Por meio de publicações, vídeos, dentre outras ações publicitárias e informativas nos meios de comunicação, esta campanha buscaorientar os pais e responsáveis a como manterem a vida virtual deseus filhos mais segura e protegida.

Participe da vida virtual de seu filho, oriente sobre os limites e seja responsável. Ao sinal de qualquer violência virtual, denuncie. Disque 100.

 

 

Por Editor1

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