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Uma reunião na manhã da última segunda-feira na sede do Cruzeiro, no Barro Preto, região Centro-Sul de Belo Horizonte, definiu o organograma do conselho gestor que administrará o clube nos próximos meses.  O presidente do grupo será Saulo Fróes. Vittório Medioli assume como vice-presidente. O departamento de futebol ficará sob comando de Pedro Lourenço. Emílio Brandi encabeçará as áreas administrativa e financeira (veja no fim da nota a relação de todo o núcleo dirigente).”A gente enfrenta uma situação grave. Ainda não tivemos tempo para detalhar tudo porque acabamos de ser nomeados. Mas acho muito importante falar que nós acreditamos muito na torcida. Se a torcida não ajudar, com certeza nós não teremos condições de sair desta situação a longo prazo. Então, não vamos prometer nada. A única coisa que esse grupo está fechado e equilibrado é que vamos tentar de tudo para reverter esse quadro. Agora, todo mundo vai ter que ter paciência, mas sem a ajuda da torcida, não vamos sair dessa”, disse o presidente do grupo, Saulo Fróes. “Os números são muito maiores negativamente do que a gente pensava, mas a gente está aqui é para isso. Sem interesse nenhum, sem vaidade, pensando unicamente no Cruzeiro. E o que não vamos fazer é omitir. É transparência total. Infelizmente o clube chegou a esse ponto”, acrescentou.
Segundo o novo vice de futebol do Cruzeiro, Pedro Lourenço, o clube quer colocar os salários dos funcionários – exceção feita aos jogadores – em dia antes de 1º de janeiro de 2020. Pedrinho, como é conhecido, já revelou ao Superesportes que quer contar com Alexandre Mattos para ajudá-lo a conduzir o futebol. O grupo de conselheiros terá o desafio de colocar a casa em ordem depois da renúncia de Wagner Pires de Sá, na última sexta-feira. O presidente em exercício do Cruzeiro, José Dalai Rocha, confirmou para maio a nova eleição. Quando o novo mandatário assumir, o conselho gestor sairá de cena.O Cruzeiro vive hoje a pior crise de sua história. Dentro de campo, o time caiu para a Série B do Campeonato Brasileiro de forma inédita. Administrativamente, o clube tem uma dívida de cerca de R$ 700 milhões. Ex-dirigentes, entre eles Wagner Pires de Sá, Itair Machado, Sérgio Nonato e Fabiano Oliveira Costa, são investigados por Polícia Civil, Ministério Público e Polícia Federal.

 

Por Editor1

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