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Coluna do Francisco Géa

26//12/2019- 17:55

PorEditor1

dez 26, 2019

“OS 50 ANOS DE UMA JOIA DO CINEMA”

“A BELA DA TARDE-LA BELLE DE JOUR”

1967-2017

Francisco José Géa

 

Um dos maiores clássicos do cinema, considerado uma verdadeira jóia di cinema mundial, é sem dúvida alguma o grande clássico do cinema francês, que este ano está comemorando 50 anos do seu lançamento, cujo título é “A BELA DA TARDE”, sendo que este filme, na época do seu lançamento, levou multidões para os cinemas, de todo o mundo, a fim de conhecer aquela obra-prima, do grande diretor LUIS BUNUEL, que foi um exímio cineasta.

 

“O FILME”

 

Lançado em 1967, causou enorme polêmica, em virtude de que o mesmo , contava uma história inusitada (para aqueles tempos), sendo que o mesmo foi considerado como um filme “pornográfico”, sendo que o mesmo não mostrava nenhuma cena de nudismo ou de sexo explícito, apenas sugeria tudo, com muita classe, por intermédio do seu grande diretor.

 

“O ENREDO”

 

Relata-nos a história de uma esposa burguesas, muito bonita, de um médico da alta sociedade parisiense, que talvez, por ser frígida sexualmente e por não se dar muito bem com o seu marido, que é um conceituado médico, em Paris, ela resolve se prostituir, freqüentando um bordel de alta classe, todas as tardes, levando assim uma vida dupla, de uma madame da alta sociedade e de uma prostituta lindíssima, disputada por vários clientes daquele bordel. Sendo que tudo estava dando certo, até o dia em que ela conhece um ciente amalucado e marginal, ao mesmo tempo, pondo tudo a perder ao lado deste marginal, até que a mesma venha ser descoberta por todos, inclusive por seu marido.

Mas o final deste drama, é super diferente de tudo que o cinema já havia mostrado, deixando aí para os espectadores uma textura onírica, sedutora e surpreendente, como o cinema, em toda a sua história jamais havia mostrado.

 

“PRÊMIOS”

 

“A BELA DA TARDE”, ganhou os prêmios de como o Melhor Filme do Festival de Veneza, do ano de 1967, e o diretor Luis Bunuel como o melhor diretor do Festival. Também levou o prêmio de Leão de Ouro, daquele Festival, como o melhor roteiro do ano.

 

“FICHA TÉCNICA”

 

Título Original: LA BELLE DE JOUR – (A Bela Da Tarde)

Ano: 1967

Cor: Eastmancolor

Pais de origem: Produção francesa

Diretor: LUIS BUNUEL
Produção: Henry Baum e Raymond Hakim.
Roteiro: Luis Bunuel, Jean Claude Carriere e Joseph Kessel

Fotografia: Sacha Vierny

Elenco: CARHERINE DENEUVE, JEAN SOREL, MICHEL PICOLI, GENEVIEVE PAGE, PIERRE CLEMENTI, FRANCISCO RABAL, MACHA MERRIL, GEORGE MARSHAL, FRANCIS BLANCHE, MARIA LATOUR, CLAUDE CERVAL e MARCEL CHARNEY.

Tempo de Duração: 1 hora e 40 minutos.

 

Este grande filme, merece ser visto por todos, e quem ainda não o assistiu procure conhecê-lo o mais rápido possível, pois o mesmo é um “filmaço”, sendo que ele é uma verdadeira fantasia masculina, mas com um esquema ultrajante, sendo ele um filme misterioso, poético e complexo, tudo isto ao mesmo tempo. Imperdível.

 

“OUTROS GRANDES SUCESSOS DO ANO DE 1967”

 

Ao lado da grande e inesquecível “A BELA DA TARDE”, durante o ano de 1967, também fizeram muito sucesso e agradaram demais as seguintes e grandes produções, que fizeram  sucesso no cinema, e que foram, entre alguns:

“UM HOMEM, UMA MULHER”, de Claude Leloch, com Anouke Aimée e JeanClaude Brialy.

“NO SILÊNCIO DA NOITE” com Rod Steiger e Sidney Poitier

“BONNIE E CLYDE “

“UMA RAJADA DE BALAS” – com Dustin Hoffman e Faye Dunnaway.

“A PRIMEIRA NOITE DE UM HOMEM” com Dustin Hoffman

“OS DOZE CONDENADOS” com Lee Marvin

“DUAS GAROTAS ROMANTICOS”, também com a lindíssima Catherine Deneuve,

“O SAMURAI” com Alain Delon

“HOMBRE” – com Paul Newmann.
e a obra-prima do cinema nacional intitulada de “TERRA EM TRANSE”: um clássico do diretor GLAUBER ROCHA.

“FINAL”

Realmente o ano de 1967, foi um ano de grande realizações cinematográficas, e que este ano está comemorando “OS 50 ANOS” daqueles lançamentos, ressaltando que o filme “A BELA DA TARDE” é provavelmente é o ultimo grande filme sobre sexo dos anos 60, antes de haverem uma maior permissividade para os filmes, que mostraram filmes de sexo (mais explícitos), à partir dos anos 70, onde a censura ficou mais branda, coisa que é do conhecimentos de todos que entendem filmes e de cinema.

(FIM)

Francisco José Géa

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Por Editor1

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