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A cidade de Araxá estáa sediando a primeira edição do “Mundial do Queijo do Brasil”, O evento internacional começou nesta quinta-feira, dia 8 e se estenderá até o próximo domingo dia 11 de agosto, no Tauá Grande Hotel de Araxá.. O Sebrae Minas é correalizador do evento, em parceria com a Associação SerTãoBras, dirigida pela mestre queijeira Débora Pereira, jornalista da revista Profession Fromager, na França. A programação conta com shows, degustações, jantares, palestras técnicas, além de dois capítulos especiais de cerimônia da Guilde Internationale des Fromagers (Guilda Internacional dos Queijos). “Depois da França, estamos recebendo produtores renomados dispostos a compartilhar suas experiências mundialmente aprovadas. Será um verdadeiro ‘tsunami’ de informações sobre reconhecimento de mercado, sustentabilidade e renda para o campo”, pontua o presidente da Associação do Queijo Minas Artesanal da Região de Araxá, Wilson Menezes. Ele ressalta que o queijo artesanal, atualmente, tem muita notoriedade mundial. “Tomou conta dos paladares no mundo todo, tanto pelo gosto forte quanto pelo suave, com ou sem casca”. A região queijeira de Araxá é composta por 11 municípios: Campos Altos, Conquista, Ibiá, Pedrinópolis, Perdizes, Pratinha, Sacramento, Santa Juliana, Tapira e Uberaba, além de Araxá. Mais de um milhão de litros de leite por dia são produzidos nessa região e 40% dessa produção vai para a fabricação de queijo. “Será um grande marco para o queijo artesanal mineiro e brasileiro reafirmar sua importância no cenário mundial. O Brasil teve um resultado fantástico no concurso realizado na França, o que nos credenciou a trazer um evento dessa importância para o Brasil. Será uma ótima oportunidade dos pequenos produtores, que muitas vezes não conseguem acessar eventos como este, terem seus produtos avaliados por jurados renomados e de vasta experiência na avaliação de queijos”, acredita o analista do Sebrae Minas Alessandro Henrique de Souza. Os produtores ainda terão a oportunidade de participar de palestras e workshops, o que vai permitir a eles aprimorar técnicas produtivas e, consequentemente, melhorar a qualidade de seus produtos. “O Mundial vai permitir ao pequeno produtor a valorização do seu queijo e, com isso, apresentá-lo ao cenário internacional, sem sair do Brasil”, acrescenta Alessandro.

 

 

Por Editor1

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