Logo Jornal Interação

Atendendo a pedido do público, ela beijou o marido

Por Luiza Damé e Renata Giraldi – Agência Brasil

A primeira-dama Michelle Bolsonaro, o presidente Jair Bolsonaro e o vice-presidente, general Hamilton Mourão, durante cerimônia de transmissão da Faixa Presidencial, no Palácio do Planalto.

Quebrando o protocolo do cerimonial, a primeira-dama Michelle Bolsonaro fez no dia 1º um breve discurso, de pouco mais de 3 minutos, no Parlatório do Palácio do Planalto, antes do pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro à nação. O discurso dela foi em libras (linguagem de sinais destinada à comunidade surda), na qual é especialista, e traduzido simultaneamente.

Michelle Bolsonaro prometeu atuar em favor das pessoas com deficiência e daqueles que se julgam esquecidos pela sociedade. De acordo com ela, há um “chamado” no seu coração para se dedicar ao próximo e agora como primeira-dama poderá ampliar as atividades sociais que já desempenha.

“Vocês serão valorizados e terão os direitos respeitados. Tenho esse chamado no meu coração e desejo contribuir na promoção do ser humano.”

Emocionada, Michelle Bolsonaro destacou que o desejo coletivo veio das urnas. “As eleições deram voz a quem não era ouvido e a voz das urnas foi clara: o cidadão brasileiro quer segurança, paz e prosperidade. Um país em que todos sejamos respeitados.”

Em um momento de carinho, Michelle pediu apoio de todos a Bolsonaro, chamando-o de “amado esposo”. Diante do público que interrompia aos gritos de “mito” para Bolsonaro e pedia um beijo entre ele e Michelle, o apelo foi atendido. O casal se beijou e houve aplausos. Ela agradeceu às orações destinadas ao marido, logo após ao ataque, em setembro, quando foi esfaqueado durante a campanha eleitoral e período em que ficou 23 dias internado. Citou ainda a ajuda de Carlos Bolsonaro, filho do presidente, durante o período em que o presidente passou no Hospital Albert Einstein.

Legenda Foto

A primeira-dama Michelle Bolsonaro beija o presidente Jair Bolsonaro no Parlatório após pedidos do público – Marcelo Camargo/Agência Brasil

A jovem primeira-dama, de 38 anos, já desenvolve trabalho social. Religiosa, Michelle integra o Ministério de Surdos e Mudos da Igreja Batista Atitude, na Barra da Tijuca, onde atua como intérprete de libras nos cultos. No governo Bolsonaro, pretende seguir na mesma linha, se dedicando especialmente aos projetos que envolvem pessoas com deficiências e de síndromes.

Michelle contou que aprendeu libras para melhor se comunicar com um tio surdo. “Ele que plantou essa sementinha na minha vida, me despertou o amor pelas libras, fui estudar e aprendi sozinha. Esse amor só foi aumentando”, disse a primeira-dama, em depoimento para o programa eleitoral do PSL.

Brasiliense, a primeira-dama nasceu e foi criada em Ceilândia, a maior região administrativa, com 490 mil habitantes. A cidade-satélite está entre as com mais baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humanos) do Distrito Federal (DF). Michelle conheceu Bolsonaro quando era secretária parlamentar na Câmara dos Deputados, há mais de dez anos. Em 2013, eles oficializaram o casamento, em um cerimônia religiosa celebrada pelo pastor Silas Malafaia.

Michelle tem duas filhas: Letícia Aguiar, fruto de um relacionamento anterior, e Laura Bolsonaro. É filha de Maria das Graças Firmo Ferreira e de Vicente de Paulo Reinaldo, de quem diz ter herdado a simplicidade e a solidariedade.

O Atelier Marie Lafayette, no perfil no Instagram, comemorou a confecção do vestido usado por Michelle na cerimônia de posse do presidente. Na publicação, a estilista agradece a confiança da primeira-dama, reproduzindo uma foto do casal no Rolls Royce, a caminho do Congresso Nacional. Michelle usou um vestido midi ombro a ombro, em tom de rosa e escarpin na mesma cor. A estilista é a mesma que fez o vestido de noiva de Michelle.

 

Por Editor1

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *