Logo Jornal Interação

A Polícia Civil (PC) fez a apresentação do suspeito da morte do assessor político Túlio Maneira, 46 anos, na manhã da última sexta-feira, 31, com a presença de jornalistas da imprensa araxaense, na sede da PC. Túlio foi morto no dia 26 de fevereiro deste ano, com 5 tiros. O nome do suspeito é Denilson Fagundes Bento, 36 anos, que era motorista, e, segundo o delegado regional, Heli Andrade, a Polícia Civil investigou que o principal motivo do crime é que Túlio teria assediado a irmã do autor em 2010.

“A motivação do crime foi a grande dificuldade que a gente tinha para descobrir, porque sabíamos da participação de um veículo. Durante o decorrer do processo, identificamos que o veículo era do acusado, mas ele negou que estivesse no local [no dia da morte de Túlio Maneira]”, disse o delegado regional.

De acordo com ele, Denilson teria ficado planejando o crime durante dois anos. “Temos informações de que o acusado esteve em Ipatinga, cidade onde a namorada de Túlio morava. Nesses dois anos, o acusado aprendeu a atirar, comprou revistas, que foram apreendidas na casa dele, sobre armas. Então, por essas e outras evidências, para a polícia, ficou claro que Denilson é o autor do crime. Inclusive ele relatou a um colega de presídio que era de fora, que ficou dois anos planejando tudo”, completou.

O delegado de Crimes Contra a Vida, Victor Hugo Heissler, também esteve presente, nesta sexta-feira, 31, no anúncio do suspeito de matar Túlio Maneira e colocou em entrevista coletiva que, se provado, perante a justiça, que Denilson matou Túlio Maneira, ele vai responder pelo crime de homicídio qualificado por motivo torpe mediante emboscada. Ele pode pegar de 12 a 30 anos de prisão.

“Com a intensa investigação e o apoio do Ministério Público e da Justiça, que sempre nos auxiliaram quando requisitados, nós conseguimos levantar testemunhas que viram Denilson no local do crime, inclusive com a arma de fogo, reconheceram seu veículo, além do preso que ouviu suas narrativas sobre o homicídio”, comentou Victor Hugo.

Cogitou-se, nesta entrevista coletiva, que o acusado iria falar com a imprensa sobre seu indiciamento na Polícia Civil como suspeito da morte de Túlio Maneira, mas seu advogado, Daniel Vinícius Rosa, instruiu o cliente para não falar com os jornalistas presentes.

O advogado também não quis dar entrevista. Denilson foi encaminhado ao Presídio Regional de Araxá, onde se encontra preso provisoriamente até o desfecho do caso.

Por admin

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *