Logo Jornal Interação

Desde o final do ano de 2017, as notificações e  confirmações de casos de abuso e violência sexual contra crianças e adolescentes na cidade de Araxá, têm aumentado consideravelmente. Foi pensando nisso que as autoridades do município decidiram que era o momento de reforçar essa reflexão com a comunidade local. “O combate à violência e o abuso sempre foi uma preocupação premente do conselho. O aumento de casos de abuso e violência sexual no município alarmou muito a sociedade. O Conselho prontamente, depois de um chamado do Ministério Público resolveu organizar esse edital que trata das campanhas de enfrentamento à violência e abuso sexual na cidade”, relata a presidente do Conselho Municipal de Defesa da Criança e do Adolescente, CMDCA, Cristiane Gonçalves. Dessa forma, a Fundação da Mulher Araxaense – FAMA, o Centro de Formação Profissional Júlio Dário e a Casa de Nazaré uniram-se em prol do projeto a fim de conscientizar vítimas, familiares e toda a comunidade de como a violência sexual infantojuvenil é capaz de arruinar vidas, sabendo reconhecer e denunciar esse abuso.  A psicóloga Ana Laura Borges explica como a violência sexual contra crianças e adolescentes pode gerar grandes problemas de curto e longo prazo. “Eles vão ter consequências muito difíceis. Os sinais emocionais envolvem o desenvolvimento de dificuldades tanto do próprio indivíduo consigo mesmo, quanto em relação a socialização e para estabelecer vínculos de confiança e, também, o modo como ele enxerga o mundo ao qual pertence. Podendo desenvolver depressão, transtornos psíquicos e transtornos de personalidade, porque entende-se que é na infância que experimentamos o mundo e quando é causado um trauma, o indivíduo acaba se perdendo”, esclarece a psicóloga Ana Laura. O projeto, além de causar a prevenção e enfrentemento do abuso, visa também, oferecer apoio às vítimas dessa violência. “Outra preocupação, é aumentar as oportunidades das pessoas que passam por esse tipo de abuso e violência. Ter um canal aberto para que elas possam se expressar e denunciar, para que saiam desse sofrimento e violação de direitos”, conta Cristiane, presidente do CMDCA. Outro propósito do projeto é desmistificar alguns preconceitos populares, para que não exista tanto receio ao denunciar a violência sexual infantojuvenil. Um importante agente após a realização da denúncia é o Ministério Público. A promotora de justiça Dra. Mara Lucia Dourado explica que o Ministério Público tem dois papeis importantes: promover a ação penal que vai buscar a condenação do autor dessa violência e a aplicação de medidas de proteção em favor dessa criança ou do adolescente.  “São medidas que visam preservar a saúde física e emocional e que visam o fortalecimento

Por Editor1

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *