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Após a eliminação do Brasil nas quartas de final e a derrota de Bélgica e Inglaterra nas semifinais, França entra em campo neste domingo tentando o bicampeonato mundial de futebol na Copa do Mundo, às 12 horas, contra a Croácia que chega à final pela primeira vez. Amanhã, sábado, às 11 horas, Inglaterra e Bélgica disputam o terceiro e quarto lugares na Copa da Rússia.

No jogo contra a Bélgica, realizado na sexta-feira, dia 6 de julho, em Kazan, o Brasil começou mal o jogo, e logo a 1’ sofreu ataque da equipe Belga. O Brasil deu o troco com cruzamento de Neymar aos 3’ para defesa de Courtois. Aos 7’, na melhor chance do Brasil do primeiro tempo, em escanteio pela esquerda, Miranda desviou de cabeça e Thiago Silva bateu desajeitado, de joelho, na trave. Logo aos 13’, escanteio da Bélgica pela esquerda, a bola bateu no braço de Fernandinho e entrou – gol contra e Bélgica 1 x 0. Em resposta, aos 14’, Willian fez boa jogada pela direita e chutou para defesa de Courtois. Na sequência, jogada de Neymar pela esquerda e Gabriel Jesus perdeu gol dentro da pequena área. Aos 19’ o Brasil chutou efetivamente pela primeira vez contra a meta belga, com chute de Philippe Coutinho. Até esta altura, o Brasil se mostrava perdido em campo, tanto técnica quanto taticamente. Aos 25’, Marcelo chutou de fora da área, o goleiro rebateu e a zaga aliviou. Aos 30’, a Bélgica fez 2 a 0. Paulinho tentou cortar o contra-ataque belga e acabou lançando De Bruyne que chutou e fez um belo gol no canto direito de Alisson. Depois, aos 36’, Philippe Coutinho chutou para o gol e Courtois fez boa defesa. Aos 40’, em falta de Fagner, De Bruyne bateu e Alisson jogou para escanteio. Nos acréscimos, Neymar recebeu boa enfiada de bola e chutou mal para a meta belga. Em resumo, a Bélgica foi mais contundente e mais consistente no primeiro tempo e transformou as oportunidades em gols.

Com a substituição de Willian por Firmino, o Brasil voltou melhor para o segundo tempo e partiu pra cima da Bélgica. Logo aos 5’, após boa jogada de Marcelo pela esquerda, quase Firmino descontou para o Brasil. Aos 10’, boa jogada de Gabriel Jesus pela direita e o VAR analisou possível pênalti em Neymar, mas o árbitro assinalou apenas tiro de meta. Douglas Costa, aos 12’, entrou no lugar de Gabriel Jesus, permanecendo Firmino de centroavante e jogando Douglas Costa pela direita. Aos 16’ a Bélgica descolou um contra-ataque e De Bruyne chutou com perigo à esquerda de Alisson. Em resposta, na sequência, jogada do Brasil pela direita e no rebote do goleiro Paulinho errou boa oportunidade de gol na pequena área. O Brasil seguiu dominando todo o segundo tempo, mas tentava muitas jogadas pelo meio da zaga belga, que estava congestionado. Faltava um finalizador, como desde o início da copa.

Finalmente, aos 30’, saiu o gol do Brasil; Philippe Coutinho cruzou para a área e Renato Augusto fez um belo gol de cabeça. O Brasil partiu pra cima da Bélgica tentando o empate, mas Neymar e Philippe Coutinho não estavam em noite inspirada. Mesmo assim, aos 32’, Neymar fez jogada pela esquerda e Firmino bateu forte sobre o gol da Bélgica. Aos 34’, lançamento para Renato Augusto que chutou com perigo, rente à trave de Courtois. Ainda nos acréscimos, aos 48’, boa jogada de Douglas Costa que passou para Neymar que bateu no ângulo para defesa espetacular de Courtois. Aos 50’, o árbitro apitou pela última vez, decretando a derrota do Brasil e a desclassificação na Copa do Mundo de 2018.

Pelas semifinais, na terça-feira, no jogo França x Bélgica, logo aos 5’ do segundo tempo, com um gol marcado por Umtiti de cabeça, em cobrança de escanteio, a França eliminou a Bélgica e passou para a fase final da Copa do Mundo. Após o gol, a França se fechou na defesa, a Bélgica tentou o empate, mas no contra-ataque a França poderia ter feito mais dois ou três gols.

Na última quarta-feira, a Croácia venceu a Inglaterra na prorrogação, após empate no tempo normal por 1 x 1, com gol de Trippier aos 5’ do primeiro tempo, em cobrança de falta para a Inglaterra. Aos 23’ do segundo tempo, Perisic empatou para a Croácia. Após o gol, a Croácia teve diversas chances de gol, jogou com mais coração, mas o resultado levou o jogo para a prorrogação. A terceira da Croácia. Aos 3’ do segundo tempo da prorrogação, Mandzukic marcou para a Croácia e desclassificou a Inglaterra. Final, Croácia 2 x 1 Inglaterra.

 

Os contratempos de Tite na copa

Opinião de Alcino de Freitas

Depois da desclassificação da seleção da Copa na Rússia parece ser fácil criticar o técnico Tite e jogar toda a responsabilidade da derrota em suas costas. Ele foi um grande comandante, mas acredito que teve lá os seus erros, merecendo da crônica esportiva algumas críticas.

Senão vejamos: o goleiro Vanderlei, dos Santos, merecia uma convocação e não foi chamado; o zagueiro Marquinhos foi titular durante os jogos da eliminatória e perdeu a posição sem qualquer explicação dada pelo técnico; o jovem Vinícius Júnior, do Flamengo, uma das maiores promessas do futebol brasileiro deveria ter sido convocado pelo menos para ganhar experiência de copa, mas ficou de fora; Rodrygo, atacante do Santos, outra grande promessa, também não foi chamado; dois craques jogadores do Grêmio, Arthur e Luan, também não foram convocados; Dedé, o grande zagueiro do Cruzeiro, recuperado de contusão, não foi lembrado pelo senhor Adenor  Bachi – Tite – figurando apenas na lista dos 35 inscritos; e assim por diante se formos citar todos os que ficaram de fora daria outra lista de 35 nomes.

Mas os que ficaram jogando no Brasil são tão bons quanto os que lá estiveram, ou até melhores e que sequer foram lembrados,  mas Tite ou é teimoso ou pior: incoerente. Vejam: Gabriel Jesus, como centroavante, não jogou nada nessa copa, não fez nenhum gol e foi titular em todos os jogos. Firmino, quando entrava em seu lugar rendia muito mais para a equipe; Douglas Costa, apesar de suas contusões, em todas as ocasiões que entrou na equipe mostrou mais personalidade e teve melhor desempenho do que Willian, que só jogou bem uma única partida.

Fernandinho foi muito criticado na derrota para a Bélgica, entretanto Renato Augusto figurava no banco de reservas; então, caro leitor, eu não tenho muito como elogiar o comandante Tite. Reconheço que muitos dos seus comandados atuaram bem abaixo do futebol que poderiam jogar, entretanto cabe ao técnico escolher quem tem melhores condições.

Isso me leva a 1970, quando João Saldanha era técnico da seleção brasileira e o presidente Médici pediu a convocação de Dadá Maravilha, João Saldanha disse: – O senhor comanda o país, na seleção mando eu!

João Saldanha caiu e entrou Zagallo em seu lugar, mas a convocação feita por João Saldanha foi bem determinada e o Brasil acabou por ganhar o título de tricampeão mundial no México.

 

Por Editor1

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