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Vinte e oito mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão foram cumpridos durante a manhã da última terça-feira (27) na 5ª fase da Operação “Fênix”. As investigações foram conduzidas pelo Ministério Público Estadual (MPE), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Uberlândia. Segundo informações da Promotoria de Justiça, houve diligências em Uberlândia e Araxá, no Alto Paranaíba, onde foram cumpridos mandados de prisão preventiva. Nesta fase foram denunciados policiais civis, delegados, empresários do ramo de veículos e de um ferro-velho.

Investigações em Araxá

Contra o delegado de Araxá, Sandro Montanha, a investigação engloba o suposto pagamento de vantagem indevida no valor de R$ 50 mil por parte de um indivíduo com a participação da companheira dele e do advogado. Estão envolvidos nesta citação os investigadores de polícia de polícia Alisson Reis Santana, Dioges Martins Ramos e Davi Silva Ostrowski. Todos são suspeitos de omitir a prática de atos de ofícios ou de prática com infringência de dever funcional. Os mesmos ainda são investigados por suposto crime de obstrução de Justiça na omissão de interceptações telefônicas realizadas naquela cidade e que comprovariam o crime de organização criminosa e associação para o tráfico de entorpecentes.

Gaeco cumpre mandados de busca, apreensão e prisão em Araxá

A defesa de Davi Silva Ostrowski, policial em Araxá, conversou com a reportagem. O advogado Vinícius Ganzarolli disse em entrevista que espera ter acesso aos autos para poder se manifestar sobre o assunto. Com relação à defesa de Alisson, o advogado Mauro Campos informou que espera ter acesso aos autos para se manifestar e que o cliente está estarrecido porque sempre se tratou de um policial exemplar e honesto. Campos também disse que o cliente irá se apresentar posteriormente. Já o advogado Wisley Martins Soares disse que o cliente Sandro Montanha estava de folga e viajando com a família, mas irá se apresentar posteriormente junto à Casa do Policial Civil, em Belo Horizonte. A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Dioges Martins Ramos, que trabalhou em Araxá em 2015 e atualmente está lotado em Uberlândia. ( fonte: G1 )

Por Editor1

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