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Público
Livro e Informativo da AAL
ex- Presidente Márcio de Paula
Disrcurso de Posse de Tarciso Cardoso.
Discurso do Dr. Renato Zupo
Dircurso Pres. Câmara Fabiano Cunha
Declamação de Vilma Cunha
Declamação de Vilma Cunha Duarte
Assinatura de Posse de Vilma Cunha
Assinatura de Posse de Tarciso Cardoso
Assinatura de Posse de Sílvio Camarota
Assinatura de Posse de Hermes Honório
Assinatura de Posse de Carolina Angêlica
Acadêmicos

Na noite da última segunda-feira, dia 27 de março de 2017, a história da Academia Araxaense de Letras ganhou mais uma nova página com a posse da nova Diretoria para o biênio 2017-2019.  Na data especial, o acadêmico Tarciso Cardoso assumiu a presidência da AAL. A cerimônia de posse foi realizada na sede da Biblioteca Municipal Viriato Correa e começou com uma bela homenagem a Joaquim Osório Duque Estrada, autor da letra do Hino Nacional Brasileiro, com declamação dos versos pela confreira Vilma Terezinha Cunha Duarte, e o  músico Erick Severo executou um fundo musical de viola caipira, solando a música “Luar do Sertão”, de autoria do compositor Catulo da Paixão Cearense. Convidados e um público seleto participaram da solenidade que, ainda na abertura, teve um breve resumo da história edificante da Academia Araxaense de Letras, concebida 52 anos atrás, graças à visão de um implacável grupo  de intelectuais de Araxá, que se reuniu para a defesa e divulgação da Língua Portuguesa. Este seleto e idealista grupo era assim constituído:

– Dr. Walter Machado – juiz de Direito da Comarca de Araxá à época

– Paulo Gomes de Menezes – jornalista;

– Hélio Alves Ferreira – jornalista;

– Mário Del Sarto – gerente do Grande Hotel;

– Leonilda Scarpellini Montandon – professora;

– Lúcia Soares Ferreira – professora;

E foram aclamados presidentes e secretários daquela reunião os senhores Dr. Walter Machado e Hélio Alves Ferreira, que proclamaram, junto com os presentes, a Fundação da Academia Araxaense de Letras e, neste sentido, fizeram a indicação para a célula inicial de:

– Geraldo Porfírio Botelho;

– Gilberto Silva;

– Paulo Gomes Menezes;

– Hélio Alves Ferreira;

– Dr. Danilo Cunha;

– Adélia Pereira Vale;

– Maria Santos Teixeira.

Com essa formação, a AAL abriu as suas portas para pessoas que souberam honrá-la e que cumpriram as finalidades para a qual foi constituída. Para cuidar e difundir o valioso patrimônio cultural de nossa terra, sobretudo como guardiã da língua, pois lhe cabe cultivar e revelar o seu lado mais belo, que é a literatura: seja no que concerne à poesia e à prosa literária, nos diversos gêneros, seja no que concerne à narrativa histórica e a outras áreas do conhecimento humano. Enfim, a importância de uma Academia de Letras é inquestionável, especialmente em lugares que valorizam a educação e a cultura.  A nova diretoria da AAL empossada tem a seguinte formação:

O presidente, Tarciso Cardoso, ocupante da Cadeira Número 13, que ocupa a vaga do então presidente Márcio de Paula.

– A vice-presidente, Vilma Cunha Duarte;

– 1º secretário, Agnelo Guimarães Borges;

– 2ª secretária, Carolina Angélica Guimarães de Oliveira Passos;

– 1º tesoureiro, Silvio Alves Camarota;

– 2º tesoureiro, Renato Zouain Zupo;

– Bibliotecário, Hermes Honório da Costa.

Em seu discurso de posse, Cardoso destacou: “Meu pai, Francelino Cardoso, disse-me, de certa feita, na sua sabedoria inata, que ‘a árvore que não dá frutos que dê, pelo menos, uma boa sombra’. A Academia Araxaense de Letras é a entidade magna da literatura da microrregião  de Araxá. É como uma árvore frutífera que também dá uma boa sombra.  Pertencer a esta tradicional e emérita casa da literatura de Araxá já é uma desmedida honra. Agora, dirigi-la e conduzir seus destinos por mais dois anos é um privilégio sem precedentes. Um desafio que, felizmente, conto com uma diretoria dinâmica, capaz e experiente.” O  JORNAL INTERAÇÃO conversou, com exclusividade, com o novo presidente que disse: “Já, há algum tempo, o pessoal da Academia tem me convocado para esta missão. No entanto, eu sempre achei que, dentro da Academia, tinha gente com mais qualificação para assumir a presidência e eu fui protelando, mas chegou um a ponto que eles continuaram me convocando e eu achei que podia realizar um bom trabalho e contribuir para a Academia.” Tarciso, que está na AAL desde de 2008, disse também: “Futuramente eu pretendo eleger, para compor a nossa diretoria, um assessor de comunicação e um assessor jurídico.” Ele ressaltou, ainda, que “as Academias, antes, eram células onde literatos sentavam, se reuniam, trocavam informações, técnicas e experiências. Mas, a meu ver, a Academia não pode ser um casulo. A Academia tem que sair, se interagir socialmente, os acadêmicios têm que cumprir o seu papel social, promover  e estimular a leitura e a escrita para os demais e diversos segmentos. Nós temos de ser uma escola, sem a pretensão de sermos professores, mas incentivadores da leitura e da escrita. E assim, a Academia cumpre o seu papel social, pois a literatura anda junto com a educação e com o ensino.”  O novo presidente destacou algumas ações que já são fruto do trabalho realizado pela AAL: “O nosso trabalho literário tem que ser divulgado, e hoje é muito dificil você conseguir imprimir um livro fora da Lei de Incentivo à Cultura do governo federal, assim, de modo geral; a gente tem que buscar patrocínio, porque o escritor não é rico. E hoje investimento para produção de literatura é muito difícil, e desta forma, a Academia criou um informativo que é um difusor de literatura [trimestral].  É um jornal que se denomina Jornal Letras, onde nós procuramos fazer um compêndio do trabalho literário dos nossos pares na Academia e divulgá-los. Também  é uma maneira de a gente mostrar o conteúdo, a literatura e a intelectualidade literária da Academia.”  Cardoso acrescenta: “Nós também já publicamos, no ano de 2013, o primeiro livro da Academia, denominado ‘Primeira Antologia’, que é um compêndio de trabalhos dos acadêmicos, e já estamos preparando para lançar o próximo livro.” Finalizando, ele disse que “hoje Araxá é uma cidade privilegiada, pois nós temos escolas desde o ensino fundamental até o superior, tudo de alta qualidade. E nós temos que fazer a nossa parte, porque um povo sem conhecimento é um povo acéfalo cabeça. É necessário o conhecimento para que o próprio indivíduo se desenvolva. Quanto mais educação, escolas, conhecimento a pessoa consegue, melhores empregos, qualidade de vida e sucesso na vida social e profissional.”

Por Editor1

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