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Sempre Um Papo:

31//03/2017- 0:55

PorEditor1

mar 31, 2017

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Um público seleto formado por escritores, jornalistas, educadores, empresários, profissionais liberais e estudantes compareceu no Teatro Municipal de Araxá na noite do último dia 23 de março de 2017 para prestigiar a excelente palestra do casal Amy e Marina Klink, sobre suas experiências e histórias vivendo no mar e também para o lançamento do livro ‘Não há Tempo a Perder’, que revela com riqueza de detalhes a  história do homem por trás do mito. Muito tranqüilo e meio tímido, Amir com muita simplicidade atendeu a todos, deu autógrafos, tirou fotos e interagiu com a platéia durante o bate papo. Na palestra Amyr ao lado da esposa, a fotógrafa Marina Klink relatou histórias do homem que como navegador já viajou por mais de 250 mil milhas, em mares revoltos e desafiadores do mundo, enfrentando o medo, a escassez, superando desafios e sempre seguindo adiante. Amyr Klink é formado em Economia pela USP, com pós-graduação em Administração de Empresas pela Universidade Mackenzie. É considerado o maior navegador do Atlântico Sul. Construtor e comandante de embarcações, empresário dedicado ao mundo náutico, é autor de sete livros – entre eles o best-seller “Cem dias entre céu e mar”, que já vendeu mais de 600 mil exemplares. É também palestrante disputado, há 30 anos, com mais de 2500 palestras realizadas. Em entrevista exclusiva ao  JORNAL INTERAÇÃO, Amir Klink disse que, “ eu já estive algumas vezes a Araxá, quando criança com os meus pais que gostavam muito do ambiente e da tranqüilidade do Grande Hotel e do Barreiro e era muito bom.” Sobre a navegação e os aprendizados no mar ele falou que, “ ter um tipo de experiência assim como eu tenho é muito forte. Eu não sou uma pessoa mística e nem fico procurando nada além do meu horizonte, mas estar no mar é um privilégio de perceber o que acontece no mundo de uma maneira bastante  autêntica.” De acordo com Klink, “ nas minhas navegações uma das coisas que me impressionam muito é o descaso das metrópoles em relação ao meio. No mar a gene sente isso ao passar navegando no litoral de grandes cidades, principalmente das cidades latinas e africanas e a gente vê um impacto brutal  num elemento que deveria ser a garantia do nosso sustento. Finalizando Amyr Klink revelou que, “ no passado nós corremos a ‘Refeno’ – Regata entre Recife e Fernando de Noronha e outras regatas fora do Brasil e infelizmente a gente fica muito envergonhado com a constatação de um país ( Brasil ) lindo e sujo, porque a gente destrói tudo e não cuida.” Também muito simpática e comunicativa, Marina Klink atendeu à reportagem do JORNAL INTERAÇÃO,  Marina Klink é fotógrafa ambiental e especializou-se em retratar o mundo pela perspectiva da sustentabilidade. Suas fotografias são resultado de viagens a destinos remotos e inóspitos e, através delas, traz ao público sua preocupação com a preservação do planeta. Desde 1995, já visitou a Antártica, o Ártico, África, Índia, Europa e América do Sul, regiões que foram retratadas em exposições e galerias, além de ilustrarem páginas de jornais, revistas, sites, livros didáticos e documentários. Marina afirmou que, “  como fotógrafa de profissão e acompanhando meu marido em suas navegações mundo a fora a gente tem uma visão muito diferente do mundo e das coisas. No mar temos um olhar mais próximo do meio ambiente onde tratamos as questões com respeito e cuidado de forma especial para deixar um mundo melhor para as próximas gerações. Nós temos três filhos e elas já estão dando palestra sobre a importância do meio ambiente e de se cuidar desse meio em que vivemos. Tudo que a gente faz visa a conscientização, a preservação e é claro a unidade familiar onde a gente passa nossas experiências e vivência também para os filhos.”

Por Editor1

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