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O projeto Esperança, desenvolvido pelo Grupo Zema desde 1999, tem como objetivo, por meio da coleta e venda de materiais recicláveis vindos das empresas Zema e de seus colaboradores, ajudar instituições voltadas a crianças e a adolescentes. O Projeto Esperança surgiu da preocupação do CEO da Zema, Romeu Zema Neto, com o montante de lixo recolhido diariamente nas empresas do grupo, que era levado para o lixão.

A diretoria da Zema tem como objetivo estruturar e formalizar uma contribuição das empresas Zema às instituições e conscientizar a sociedade. Em todos os pontos e empresas Zema, a coleta seletiva já é uma realidade. Dessa forma, papel, papelão, plástico, isopor e alumínio são armazenados temporariamente em cada uma delas, além do material advindo dos coletores instalados em Araxá.

Consequência da seriedade e resultados positivos, atualmente o Projeto Esperança conta com a participação de mais de 80 parceiros, os quais doam o material reciclável: escolas, bancos, empresas do comércio, mineradoras e outros. Fornecedores do grupo também já aderiram ao projeto e contribuem entregando lixo reciclável recolhido em suas próprias empresas.

Selma Helena Borges é coordenadora do projeto Esperança, do Grupo Zema, e explicou que o projeto é desenvolvido em todas as filiais do grupo, que hoje são 358 lojas. “O lixo recolhido é transportado para o Centro de Triagem do Projeto Esperança, no Centro de Distribuição e Apoio das Lojas Eletrozema (CDA). Estamos buscando parcerias com as empresas para arrecadar, cada vez mais, um número maior de materiais recicláveis, inclusive certificamos algumas empresas com o selo ‘Empresa Amiga da Criança’”, ressaltou.

Ela afirmou que, no total, quatro pessoas trabalham no centro de triagem, mais o supervisor, que faz o trabalho de venda, e destacou que qualquer instituição pode ser beneficiada. “Em Araxá, atendemos as empresas que nos procuram e passam pelo procedimento, que consiste em um ofício que solicita a doação. Para as instituições que querem ser beneficiadas, é preciso levar o ofício e entrega-lo ao gerente na filial Zema”, esclareceu.

João Serafim Ribeiro é uma dessas pessoas e trabalha como operador de prensa no CDA. “O primeiro passo é separar o material. Quando o material chega aqui, primeiro o separamos e depois jogamos na prensa. É preciso prensar cerca de 30 vezes para gerar um pacote de papelão”, acrescentou.

Anderson Davi Nilton, que é um dos responsáveis pelo Projeto Esperança, contou que a ideia do projeto não é resolver o problema global, e sim, parte dele, servindo de exemplo para outros setores. “Um dos objetivos do projeto é beneficiar as instituições, além de dar exemplo de conscientização ambiental, dando o destino correto aos materiais arrecadados”, salientou.

As próximas cidades ou entidades que serão contempladas até dezembro estão ainda sendo definidas pela coordenação do projeto.

Por admin

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