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Com objetivo de garantir a manutenção da carreira dos atletas e técnicos de alto rendimento dos mais diversos esportes, o programa Bolsa-Atleta e Bolsa-Técnico busca dar condições para que esses profissionais e promessas mineiras se dediquem ao treinamento desportivo e à participação em competições de alto nível técnico. Nascido em Belo Horizonte, o tenista Lucas Abreu (13) é uma das apostas do tênis mineiro e pratica desde os 5 anos de idade, quando teve como maior inspiração o irmão, Bernardo Abreu. Sua principal conquista, até aqui, foi o Campeonato Sul-Americano Sub-12, disputado em Caracas, na Venezuela, em 2015. Representando as cores do Brasil, Lucas contribuiu duas vezes para a vitória da seleção diante do Chile: no simples, venceu Piero Fernandez por 2 a 0 (6/3 e 6/1), enquanto nas duplas, ao lado de João Loureiro, bateu Benjamín Herrera e Felipe Lopez novamente por 2 a 0 (6/0 e 6/1).  Referência no tênis internacional e maior ganhador de Majors — maior titulação da modalidade — da história, o suíço Roger Federer é o maior ídolo de Lucas, que não esconde as dificuldades de seguir carreira na modalidade. “Meu sonho é ser profissional, mas o tênis é um esporte que não possui muito apoio no Brasil, além do equipamento ser bastante caro”, conta. É nesse cenário que o programa da Secretaria de Estado de Esportes (Seesp) auxilia o desenvolvimento de Lucas. “A Bolsa-Atleta tem uma importância muito grande, pois me ajuda a comprar o material e na inscrição em competições de alto rendimento”, conta.
No hipismo, o destaque é o também belo-horizontino André Moura (16). Praticante desde os 10 anos de idade, ele sagrou-se campeão do Sul-Americano por equipes, disputado em São Paulo/SP, no mês de setembro, além de alcançar o vice-campeonato brasileiro individual, sediado em Curitiba/PR, em julho deste ano.  Seu maior ídolo é o alemão Michael Jung, medalhista de ouro e prata nos Jogos Rio 2016. Mas foi o pai, Ricardo Moura, a grande inspiração para começar a praticar. “Ele foi profissional e, apesar de não ter conquistado títulos, foi um estímulo para que eu começasse a montar ainda criança”, revela. Um dos legados deixados pelos Jogos Rio 2016, o parque aquático do Centro de Treinamento Esportivo da Universidade Federal de Minas Gerais (CTE-UFMG), que recebeu R$ 46 milhões em investimentos do Governo de Minas Gerais para ter a melhor tecnologia do setor no mundo. É lá que treina a contemplada Isis Henrique Santos (20), praticante de nado sincronizado. Segundo ela, o incentivo da Seesp contribui justamente num momento delicado da modalidade no Brasil. Neste ano, foram disponibilizadas 35 bolsas para atletas na categoria estadual, 35 para a categoria nacional, dez para atletas da categoria internacional e nove para a categoria olímpico/paralímpico. Também estão disponíveis dez bolsas na categoria I e dez na categoria II para os técnicos. Como no edital anterior, no edital 1/2016 serão destinados R$ 1,13 milhão para o pagamento do benefício no prazo de um ano com pagamentos em parcelas bimensais.

Por Editor1

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