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O Programa Estadual de Sanidade Suídea da Gerência de Defesa Sanitária Animal do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) promoveu, em 6 de outubro, na cidade administrativa, treinamento para habilitação em emissão de Guia de Trânsito Animal (GTA) para 10 médicos veterinários, entre os quais sete que atuam em Granjas de Reprodutores Suídeos Certificados (GRSC) e outros três em granjas comerciais. Após o treinamento do IMA, os profissionais aguardam o parecer do Ministério da Agricultura para se tornarem aptos à emissão do documento.   A GTA é documento oficial exigido para o transporte de animais dentro e fora do estado. Rodrigo Chaves de Paiva, que atua em uma granja de suídeos em Uberlândia e é responsável pelo setor de sanidade das Unidades de Produção de Leitões (UPLs), disse que o treinamento é importante, pois fomenta informações sobre os procedimentos corretos de emissão de GTA. “É uma ótima oportunidade, porque, além da emissão de GTA, o curso traz dados e perspectivas do cenário da suinocultura”, destacou. Marcílio César dos Santos, que trabalha em Pará de Minas e região como representante comercial de produtos de nutrição animal, também presente no treinamento, disse que a emissão da GTA “protege as indústrias agropecuárias de uma maneira abrangente, contribuindo com a saúde pública”. A professora da Universidade Federal de Viçosa, Campus Florestal, Ana Teresa Péret, quer se tornar apta para emissão de GTA para repassar o conhecimento aos seus alunos. “Com o treinamento, tenho a oportunidade de saber um pouco mais sobre fiscalização e defesa sanitária animal”, argumenta.  Para o gerente de Defesa Sanitária Animal, Guilherme Negro, a integração do IMA com a iniciativa privada traz diversos benefícios, além de retorno técnico e econômico para toda a cadeia produtiva da suinocultura. “O trabalho dos profissionais habilitados é muito importante, pois eles ajudam o IMA na defesa sanitária, contribuindo com a suinocultura mineira e a sanidade dos animais”. Além de todo o trabalho de fiscalização, orientação e acompanhamento junto aos produtores e granjas de suínos realizado pelo IMA, a coordenadora do Programa Estadual de Sanidade Suídea Junia Mafra lembra que o estado conta com  instrumentos importantes de suporte e de responsabilidade compartilhada com o Comitê Estadual de Sanidade Suína (Coesui-MG ), que tem  a função de colaborar com os órgãos oficiais nas ações e estratégias de defesa sanitária voltadas para a suinocultura. “É importante e fundamental o trabalho de integração com a iniciativa privada, associações regionais, produtores de suínos, laboratórios de diagnóstico, escolas de veterinária,  empresas de genética, frigoríficos, entre outros. Os médicos veterinários privados, ao se tornarem aptos para emitirem a GTA, contribuem para o diagnóstico de doenças e para o controle sanitário do estado”, explica, reiterando que o reconhecimento de Minas Gerais como área  livre de Peste Suína Clássica (PSC) pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE)  em maio deste ano, se deve também ao apoio e trabalho dos médicos veterinários habilitados treinados pelo IMA. Junia Mafra comentou que a obtenção do reconhecimento foi um marco para o estado e é resultado do trabalho de vigilância ativa e de qualidade. “Minas ocupa o primeiro lugar em exportação de genética no mercado interno, cenário que nos motiva a buscar melhorias contínuas nas granjas a fim de aumentar a produção e, consequentemente, a venda da carne suína para outros estados brasileiros e países”, disse a coordenadora. Produção – De acordo com dados do IMA, Minas Gerais possui um plantel com 3,2 milhões de suínos em 1,2 mil granjas, sendo 32 delas Granjas de GRSC. Além disso, o estado ocupa o primeiro lugar nacional em exportação de genética para o mercado doméstico

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Por Editor1

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