Tiveram inicio na noite da última quarta-feira, dia 07 de setembro de 2016, as Paralimpíadas do Rio de Janeiro. Os jogos que vão até o dia 18 de setembro, reúnem 4,3 mil atletas de 159 delegações de países. Em onze dias de disputas serão realizadas 528 provas que valerão medalhas: 225 femininas, 265 masculinas e 38 mistas. Um dos pontos altos dos jogos foi a cerimônia de abertura que aconteceu na noite da última quarta-feira no estádio do Maracanã no Rio de Janeiro, que teve transmissão ao vivo para emissoras de televisão do Brasil e do mundo. A festa com 2 palcos, 2 mil voluntários, 500 profissionais de diversas áreas como artistas e coreógrafos e o desfile de 176 países com milhares de paratletas e um destaque especial para os sete integrantes do “Araxá Dance Company”, um grupo de dança inclusiva de Araxá que representou a cidade e Minas Gerais nas Paralimpíadas do Rio de Janeiro. Segundo a idealizadora e coordenadora do “Araxá Dance Company”, Wanêssa Borges Alves,” “foi graças ao esforço e empenho do grupo ao longo desses sete anos que o Comitê Paralímpico tomou conhecimento da seriedade e do sucesso do projeto e procurou o Grupo de Araxá, fazendo o convite para o ‘Araxá Dance Company’ para representar Minas Gerais na abertura oficial dos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, no último dia 7 de setembro, no estádio do Maracanã; um sonho pra todos nós”. Participaram o show de abertura dos jogos os seguintes integrantes da Cia Araxaense; Mateus Laudelino (cadeirante), Vitória Fernandes (andante), Loraine Silva (muletante), João Vitor Velasco (cadeirante), Amanda e Miguel (andantes) e Wanêssa Borges (bailarina e diretora). O Grupo araxaense ficou na capital carioca desde o dia 05 de agosto participando de ensaios, treinamentos e coreografias específicas para o evento. Durante este período ele compartilharam com exclusividade para o JORNAL INTERAÇÃO fotos que registraram os bastidores e momentos de preparação para o grande dia de suas vidas como bailarinos. O projeto cultural e artístico é um grupo inclusivo, que foi criado no ano de 2009, em Araxá, com o objetivo de promover, incentivar, ofertar oportunidade de arte, cultura e dignidade às pessoas portadoras de necessidades especiaias para cadeirantes”. Ela explica: “A gente começou com três cadeirantes e hoje já somos sete cadeirantes, dois muletantes, quatro pessoas com mobilidade reduzida e os andantes, que são as pessoas que dão suporte e equilíbrio nas ações e atividades do grupo.