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IMG_4041Na tarde da última quarta-feira, dia 03 de agosto de 2016, integrantes da Polícia Civil e Ministério Público de Araxá reuniram-se com a imprensa local para numa entrevista coletiva comentar e dar alguns detalhes a respeito do inquérito sobre os repasses de verba pública à entidades de Araxá durante o período em que Miguel Júnior foi prefeito da cidade de forma interina. A reportagem do JORNAL INTERAÇÃO acompanhou toda a coletiva.  De acordo com o Delegado responsável pelas investigações disse que, “  cerca de 200 pessoas já foram ouvidas e o inquérito tem mais de 50 mil folhas” ainda de acordo com o delegado Renato Alcino Vieira, ainda não há indícios suficientes de crime. “Nós identificamos que o processo de repasses e recebimento desses projetos dos convênios, o processo de repasses de recursos e de fiscalização e auditoria precisam de amadurecimento. Têm falhas, que inclusive prejudicam nosso trabalho na verificação de indícios de crimes. Incitamos o Poder Judiciário e a partir daí recebemos um relatório preliminar da Prefeitura, que também sente a necessidade de melhorar esses processos. Continuaremos a fazer o levantamento dos gastos e o batimento das informações.  Ele afirmou também que, “nós temos relatórios, inclusive ilustrados, dessas entidades. Agora seguiremos a um segundo momento, no qual verificaremos as prestações de contas e a compararemos as informações. Se necessário, com um pedido  judicial de quebra de sigilo”. As explanações e entrevista duraram mais de uma hora com as participações também do Delegado Regional Dr. Cézar Filipe Colombari e dos Promotores de Justiça. Dra. Mara Lúcia  Silva Dourado e Dr.  Marcos Paulo Queiroz Macedo.  Para a Dra Mara, “ hoje existe uma grande fragilidade por parte desta entidades em planejar e distribuir os recursos. Com base nos levantamentos da Polícia Civil, nós da Promotoria temos  adotado providências, pois essas entidades  até  buscam se aprimorar na esfera civil, não mais na criminal, aprimorar os mecanismos de controle do Município com relação à distribuição desses recursos e a fiscalização e análise da IMG_4061prestação de contas.”  Segundo o  promotor Marcus Paulo Queiroz Macêdo, “ nós estamos muito atentos à questão da gestão desses recursos que são liberados a entidades não governamentais em Araxá, pois quando existem excessos em repasse do dinheiro público é preciso fiscalizar, cobrar e punir dentro da lei caso haja crime e irregularidades.” Já o Delegado Regional Dr. Cézar Filipe Colombari revelou que tem tido todo respaldo do Ministério Público e do Judiciário no caso e que, “ mesmo sem estrutura pessoal ou até mesmo de ferramentas vamos dar continuidade ao trabalho e apurar tudo dentro da lei.”
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Por Editor1

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