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imagesÉ fundamental que, pais e professores fiquem mais atentos às dificuldades das crianças para enxergar. A estimativa do Ministério da Saúde é que 30% das crianças em idade escolar apresentam algum problema de visão e, segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), de 3% a 10% de brasileirinhos de 7 a 10 anos precisam usar óculos.  “Logo ao nascer, já é realizado o teste do olhinho e, nos próximos três anos, a criança deverá passar pelo oftalmologista. Pelo menos no primeiro ano de vida ela deverá passar em consulta e, a partir daí, seguir as orientações do médico oftalmologista quanto à periodicidade do retorno”, orienta especialistas.  Os problemas mais comuns na infância são os erros refracionais – miopia, astigmatismo e hipermetropia -, facilmente corrigidos com o uso de óculos. “Geralmente, as crianças dão sinais de que algo está atrapalhando sua visão. Cabe aos pais, avós e professores ficar atentos e tomar as providências, que começam com uma visita ao oftalmologista”, alerta os médicos e especialistas em Glaucoma, Estrabismo e Oftalmopediatria.  Segundo o estudo  quando a criança tem sintomas ou histórico familiar, os pais geralmente já procuram oftalmologista: “Quando um olho não está enxergando da mesma forma que o outro, há ambliopia, em que um olho desenvolve e o outro não, com diferença de grau de um olho para o outro. Quando não é detectada a ambliopia antes dos sete anos, a chance de não conseguir resolver o problema é grande”, alerta.  Se não tratados, os problemas de visão podem levar ao estrabismo e ao ‘olho preguiçoso’, maior causa de cegueira monocular entre crianças. “É na infância que os problemas oculares devem ter tratamento imediatamente, pois o olho se desenvolve até a idade de 7 anos. A falta de óculos nos primeiros anos de vida agrava os vícios de refração, podendo levar ao estrabismo por causa do esforço visual, e à ambliopia, maior causa de cegueira infantil, popularmente conhecida como ‘olho preguiçoso’. “A criança naturalmente buscará enxergar com o olho sadio, o que irá comprometer o desenvolvimento do outro. Para tratar este problema, o tratamento é tapar o olho com a melhor visão  para estimular o que enxerga menos”, revela a pesquisa. Crianças com alguma dificuldade visual podem se queixar de tonturas, sensibilidade excessiva à luz, náuseas ou dor de cabeça. “Aquelas que andam com cuidado excessivo, esbarram ou tropeçam com facilidade também podem apresentar algum tipo de deficiência visual.

Sinais de alerta

Crianças não sabem que têm a visão embaçada. Os principais sinais de alteração visual são:

Até 2 anos        

  • Lacrimejamento constante
  • Fotofobia
  • Menina dos olhos muito grande
  • Desinteresse por ambientes e pessoas
  • Olhos vermelhos e com secreção

De 3 a 7 anos 

  • Tomba a cabeça para um lado
  • Dor de cabeça ou nos olhos frequente
  • Assiste TV muito próximo da tela
  • Esfrega os olhos após esforço visual
  • Fecha um dos olhos em local ensolarado.

Por Editor1

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