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Alisson gerente do Tauá GHMinistros querem a legalização de jogos de azar para aumentar receita

Uma proposta bastante polêmica vem chamando a atenção de jornalistas e demais especialistas políticos que acompanham os desdobramentos da política no país, agora sob o comando de um governo provisório. Desde o fim da semana passada, circula em Brasília rumores de que novos ministros vão propor ao presidente interino Michel Temer (PMDB) a legalização dos jogos de azar como forma de coletar mais recursos para os cofres públicos do Governo Federal. Ainda de acordo com a polêmica proposta dos ministros, o aumento dos recursos financeiros da União, intensificado com a legalização dos jogos de azar, poderá evitar cortes em serviços essenciais do governo, que são de direito da população, como o Sistema Único de Saúde, o SUS, por exemplo. Segundo publicação no site da Folha de São Paulo, desta semana ( 16 de maio de 2016), ao menos dois nomes próximos a Temer já se manifestaram a favor da legalização. Trata-se de Geddel Vieira Lima (novo secretário de governo) e Henrique Eduardo Alves (novo ministro do Turismo), ambos filiados ao PMDB, assim como o presidente interino. Para Alves, os jogos de azar (bingos, cassinos, jogo do bicho, etc.) geram uma grande receita no Brasil (em torno de R$ 20 bilhões por ano), mas esta não chega ao governo por ainda existir no país de forma clandestina. Ainda segundo o novo ministro do Turismo, Michel Temer deve avaliar a proposta nos próximos dias. Segundo a Procuradoria-Geral da República, a proposta de legalização dos jogos de azar no Brasil favorece ao crime organizado e a lavagem de dinheiro no país. Hoje o  Brasil é o 4º país que joga nos cassinos de Las Vegas, divisas que o Brasil deixa de receber segundo estudo do governo.   De olho na possibilidade, da reabertura do jogo, a Cirsa, empresa espanhola que opera jogos de azar em diversos países, já está no Brasil, mais especificamente em Minas Gerais, pronta para iniciar suas atividades. Já contando que a legalização pode ser aprovada ainda este ano, o diretor geral da empresa no Brasil, Miguel Zorrilla Santesteban, garante que, se isso acontecer, a Cirsa está pronta para iniciar os negócios a partir do ano que vem. “Tudo vai depender da lei aprovada.  Nesse cenário, Minas se destaca, porque historicamente tem várias estâncias hidrominerais como Araxá, São Lourenço, Caxambu, Cambuquira e Poços de Caldas, que viveram o auge dos cassinos. Daí o interesse da Cirsa em retomar o jogo nesses locais. No ano de 1944, o imponente e suntuoso Grande Hotel de Araxá foi inaugurado para abrigar um cassino que durou pouco tempo, pois logo veio a proibição do jogo no Brasil. Mas o jogo no hotel das águas em dois anos atraiu gente do mundo inteiro, empresários, políticos, artistas e até presidentes. O jogo no Grande Hotel era considerado a alma e principal atrativo do complexo hoteleiro. O assunto já repercute em Araxá e principalmente nos setores voltados para o seguimento turístico. A reportagem do JORNAL INTERAÇÃO conversou com o Gerente Geral do Tauá Grande Hotel de Araxá, Alisson Matos que, “ nós estamos vendo essa possibilidade com uma expectativa muito grande. Se a lei for mesmo aprovada nós já estamos com preparados e estruturados para reabrir o cassino do Grande Hotel, para atender o volume de jogadores de Araxá e até de fora do Brasil. Segundo Alisson, “ mudaria muita coisa, tanto para a economia do Tauá como também da cidade em termos gerais. O Grande Hotel hoje tem uma ocupação boa nos finais de semana e feriados, mas se o cassino reabrir nos teríamos uma ocupação de cem por cento todos os dias. Ele afirmou também que, “ como já trabalhamos com grandes movimentos nos finais de semana e em dias de eventos captados, nós já estamos preparados e prontos para implantar o cassino no Tauá e atender com qualidade tranquilamente um grande número de pessoas.”
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Por Editor1

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