Na contra mão do que geralmente acontece no cenário nacional quando um agente político é suspeito ou acusado de alguma ilegalidade ou ato que não condiz com sua conduta eletiva, esse agente público se esconde, tenta evitar investigações e abertura de ações contra ele. Mas com o vereador afastado do PT de Araxá Marcílio de Faria ( Marcílio da Prefeitura), a situação é diferente e até inusitada. Esta semana durante a sessão ordinária da Câmara Municipal de Araxá, o vereador afastado pela justiça, acusado de envolvimento no caso de venda de apoio político na eleição da presidência do Legislativo local há mais de seis meses solicitou junto aos vereadores em atividade na Câmara Municipal que montem uma comissão processante para investigar a ele mesmo. De acordo com Marcíio da Prefeitura, este pedido visa esclarecer sua no caso de compra e venda de apoio político. Marcílio também protocolou na secretaria da Câmara um documento explicando o pedido. “ Nunca pratiquei qualquer ato que ferisse o decoro parlamentar. Sirvo-me do presente para requerer, uma vez ouvido o plenário, em instaurar uma comissão processante objetivando apurar e investigar e apurar os supostos fatos”. O presidente da Câmara Municipal de Araxá Carlos Roberto Rosa do Partido Solidariedade, disse ao JORNAL INTERAÇÃO, “ fomos apanhados de surpresa com o pedido do vereador afastado. Eu levei oassunto ao conhecimento de todos os vereadores e a primeira medida foi acatar o pedido do Marcílio, mas antes vamos repassar o documento ao nosso setor jurídico para uma prfunda analise”. Nos bastidores do Legislativo araxaense está sendo congitada a abertura de uma comissão processante coletiva para analsiar os casos de todos os parlamentares municipais afastados e que estão sendo investigados pela justiça. São eles: Marcílio de Faraia ( Marcílio da Prefeitura, Carlos Alberto Cachoeira, Juninho da Farmácia e José Domingos Vaz.